«Toda a vida é sagrada», defende o Papa Francisco.
O Papa Francisco rejeitou hoje o aborto e a eutanásia, que considerou sinais de uma cultura do “descarte” e propôs como alternativa uma “cultura da vida”, evocando o exemplo de Santa Teresa de Calcutá.
“Toda a vida é sagrada”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus.
O Papa associou-se à jornada que é celebrada este domingo na Itália, sob o tema ‘Homens e mulheres pela vida nos passos de Santa Teresa de Calcutá’, desejando uma “corajosa ação educativa” em favor da vida humana.
“Promovamos a cultura da vida como resposta à lógica do descarte e à quebra demográfica, estejamos próximos e rezemos juntos pelas crianças que estão em perigo por causa de uma interrupção da gravidez e pelas pessoas em fim de vida”, apelou.
Francisco desejou que “ninguém seja deixado só” e que “o amor defenda o sentido da vida”.
“Lembremo-nos das palavras de Madre Teresa: A vida é beleza, admira-a; a vida é vida, defende-a”, referiu.
O Papa convidou os responsáveis pela formação das novas gerações a “construir uma sociedade acolhedora e digna para cada pessoa”.
“Tanto a criança que está a nascer como a pessoa que está a morrer: toda a vida é sagrada”, insistiu.
Antes, na catequese dominical, Francisco desafiou os católicos a ser “luz e sal” nos seus ambientes de vida, para “regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspetiva do Reino de Deus”.
No final do encontro de oração, o Papa saudou os vários grupos presentes, incluindo estudantes de Penafiel.
G.I./Ecclesia:OC