Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Hoje, no Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, a Diocese de Viseu organizou uma ação de formação para o clero, que decorreu, durante a manhã, no Seminário Maior de Viseu.

Orientada pelo Padre Sérgio Leal, sacerdote da Diocese do Porto, esta ação de formação incidiu sobre o tema da sinodalidade, que marcou a sua tese de doutoramento, que centralizou o seu objeto de estudo no exercício do ministério pastoral numa Igreja sinodal.

O orador realçou que é necessário “perceber a sinodalidade como um estilo eclesial, como um modo de ser Igreja, para lá de uma ferramenta ou instrumento pastoral. Ou seja, a forma como a Igreja se situa hoje, não de modo fechado, mas aberta à realidade, que caminha com os homens e mulheres, que está atenta aos sinais dos tempos procurando conhecer o mundo ao qual está ao serviço para que melhor possa responder às exigências, quer das circunstâncias e contextos atuais, quer às exigências que a palavra e o Evangelho nos continuam a desafiar”.

Nesse contexto, o Padre Sérgio Leal defendeu a renovação e reconstrução das estruturas diocesanas e paroquiais, à luz da sinodalidade, abrangendo também os próprios padres, reforçando que “a Igreja tem de ser mais fraterna”.

Esta ação de formação incidiu sobre a partilha da sua experiência académica sobre o estudo da sinodalidade, mas sobretudo da sua experiência pastoral e do caminho sinodal que a Igreja tem vindo a fazer.

Para o Bispo da Diocese de Viseu, que presidiu à manhã de formação, este é um tema “que deve ser trabalhado e estudado porque é o futuro da Igreja”, agradecendo ao Padre Sérgio Leal a sua disponibilidade e partilha do seu testemunho, assim como a todos os presentes.

“O Padre Sérgio falou-nos sobre um tema muito importante referindo os meios de cooperação e de corresponsabilidade. Nós temos de os trabalhar mais e os pôr a funcionar”, sensibilizou o Bispo.

Referindo-se ao Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, o Prelado realçou que é um dia que deve ser “vivido com alegria e também em fraternidade sacramental para que sejamos na Igreja, no presbitério e também nas nossas comunidades este dom de Deus.”

“Vivemos o ministério sacerdotal como dom e mistério. São duas palavras sobejamente conhecidas, mas é preciso vivê-las e encarna-las, unidos a Cristo Bom Pastor, mestre, sacerdote e servidor”, reforçou.

D. António Luciano apelou, ainda, a todos os presentes para que sejam “testemunhas com transparência e empenhamento na transmissão da fé”. “Se eu sinto a alegria de viver e acreditar, também tenho de ter a preocupação que os outros vivam este mesmo dom”, disse.

Referindo-se também à Pessoa do Sagrado Coração de Jesus, que se celebra hoje, o Bispo afirmou que “Este é sempre um ícone permanente de inspiração e vivência espiritual para um sacerdote e diácono que queira transmitir ao seu rebanho as virtudes e as graças de Cristo, o bom Pastor”, concluiu.

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