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Desde meados de Outubro, vem decorrendo o ciclo de formação nos quatro centros do Arciprestado de Besteiros. Em Tondela foi concluído ontem com uma segunda sessão dedicada à Pastoral Social.

O ciclo iniciou-se com uma sessão sobre as Unidades Pastorais, seguida de mais quatro dedicadas à Exortação Apostólica do Papa Francisco “Amoris Laetitia” (A Alegria do Amor). Termina com mais duas sessões dedicadas à Pastoral Social.

Uma equipa de cinco elementos esteve ontem em Tondela, na segunda sessão, apresentando a importância da existência dos Grupos Locais de Acção Sócio-caritativa, verdadeiras “antenas” das comunidades cristãs, que detectam as necessidades mais prementes ou “escondidas” e procuram dar-lhes resposta, intervindo directamente, ou encaminhando para as entidades que poderão enquadrar o apoio necessário.

Mesmo onde existem Centros Sociais Paroquiais, os Grupos Locais de Acção Sócio-caritativa têm um papel importante, pois os Centros Sociais Paroquiais, enquanto protocolados com a Segurança Social, estão limitados aos seus “clientes”, que não são o universo de todas as necessidades de apoio.

A sessão de ontem, em Tondela, abordou as questões do apoio sócio-caritativo no âmbito da saúde, do voluntariado, e da pastoral penitenciária, tudo numa visão global, que foi realçada pelo Pe. Miguel Abreu, coordenador do Secretariado Diocesano da Pastoral Social, que assumiu as duas sessões de formação.

O realce foi para a necessidade de a pastoral sócio-caritativa existir, em cada comunidade, como expressão da essência evangélica da prática das obras de misericórdia, padrão que servirá de aferidor da autenticidade do cristianismo que compromete a vida de cada cristão. Seja através de organizações como as Conferências de S. Vicente de Paulo, ou Núcleos Cáritas, ou Grupos Locais de Acção Sócio-Caritativa, o importante é que cada comunidade esteja organizada de forma que a acção caritativa se mostre atenta e eficaz.

Organização e método no trabalho sócio-caritativo foram apresentados como necessários para um bom sucesso e sobretudo como forma de evitar erros na relação pessoal de proximidade que é sempre necessária. Também a “burocracia” se pode revelar necessária, mas aí os agentes da pastoral sócio-caritativa deverão socorrer-se dos Técnicos dos Centros Paroquiais, ou da própria Cáritas Diocesana, que se dispõe para apoiar os Grupos Locais de Acção Sócio-Caritativa, uma “necessidade” evidente para que as comunidades cristãs não se esqueçam dos seus pobres, sejam eles de pobreza económica, de solidão, de violência doméstica, ou de outras violências sobre o direito à dignidade.

Em simultâneo, decorreu, em Santa Comba Dão, a primeira sessão dedicada à pastoral social, dinamizada por outra equipa da Cáritas Diocesana e do Secretariado Diocesano da Pastoral Social. Nas próximas semanas, estas sessões terão lugar nos restantes três centros do Arciprestado (Santa Comba Dão, Campo de Besteiros e Carregal do Sal), terminando a 16 de Março, em Carregal do Sal (Cabanas de Viriato) o ciclo de formação relativo a este ano pastoral.

Aos frequentadores da formação serão passados certificados de participação, que atestarão a sua preparação para um contributo qualificado no trabalho sócio-caritativo nas suas comunidades.

G.I.

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