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Papa Francisco fala da esperança em Deus, que «não exclui ninguém».

O Papa Francisco defendeu ontem no Vaticano que a Europa deve manter a sua “cultura cristã”, ao recordar os dois santos patronos do continente, Cirilo e Metódio, cuja festa se celebrou na terça-feira.

“Ainda hoje, eles lembram à Europa e a todos nós a necessidade de manter a unidade da fé, a tradição, a cultura cristã, e de viver o Evangelho todos os dias”, assinalou, durante a audiência pública semanal que decorreu na sala Paulo VI.

O encontro com milhares de peregrinos deu continuidade ao ciclo de catequeses papais sobre a esperança, que Francisco quis hoje apresentar com uma referência ao amor de Deus que “não desilude”.

“A esperança que nos foi dada não nos separa dos outros, e muito menos leva a desacreditá-los ou marginalizá-los. Trata-se de um dom extraordinário do qual somos chamados a ser ‘canais’ para todos, com humildade e simplicidade”, observou.

Francisco recordou que, para os católicos, Deus é um Pai que “não tem preferências, que não exclui ninguém, mas que abre a sua casa a todos os seres humanos, começando pelos marginalizados e distantes”.

Já nas saudações finais, o Papa exortou todos a “promover cada vez mais uma cultura inclusiva”, recordando em particular quem vive só e os sem-abrigo.

Francisco convidou os presentes a repetir, como oração, a frase “Deus ama-me”, uma certeza que “ninguém pode tirar” do coração dos crentes.

A audiência geral ficou marcada por uma pequena atuação de um coro infantil, que conseguiu calar a audiência para se fazer ouvir.

“Quando se quer uma coisa, faz-se assim. Assim devemos fazer com a oração, quando pedimos alguma coisa ao Senhor: insistir, insistir, insistir”, gracejou o Papa, provocando os risos dos presentes.

Francisco saudou ainda os peregrinos de língua portuguesa presentes na audiência.

“Desejo que este encontro, que nos faz sentir membros da única família dos filhos de Deus, renove a nossa esperança no Deus misericordioso que não exclui ninguém e nos convida a ser testemunhas do seu amor, particularmente com os mais necessitados”, concluiu.

G.I./Ecclesia:OC

CategoryIgreja, Papa

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