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Reitora da instituição sublinha dimensão internacional de iniciativa «inovadora».

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) e três instituições parceiras assinaram hoje um acordo para a criação do primeiro curso privado de Medicina em Portugal, de dimensão internacional, apresentado como um projeto “inovador”.

Isabel Capeloa Gil, reitora da UCP, assinalou na cerimónia de apresentação que o curso vai ser lecionado em inglês, com um “público-alvo global”, sublinhando que este pretende ser um “projeto inovador”, com um número reduzido de estudantes, a fim de garantir a “qualidade”.

A cerimónia de assinatura do acordo para a criação do primeiro curso privado de Medicina em Portugal, que decorreu no Centro Cultural de Cascais, contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

O responsável recordou a “elevada exigência” da formação médica em Portugal, falando num desafio de “elevada responsabilidade e risco” perante a qualidade apresentada pelo setor público, em particular nas componentes “ética” e “científica”.

A presença nesta iniciativa foi justificada por Manuel Delgado como uma manifestação de “apreço” pelos projetos na área da saúde, como este, mas recordou que o processo de candidatura obedece “a uma tramitação exigente e complexa”.

O acordo para o desenvolvimento do Campus de Cascais da Faculdade Ciências da Saúde conta com a colaboração da Universidade de Maastricht (Holanda), o Grupo Luz Saúde e o Município de Cascais.

A reitora da UCP adiantou que os parceiros vão agora apresentar o projeto à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, mostrando-se confiante na validação do mesmo.

Isabel Capelo Gil promete “muito trabalho, alguma ousadia, determinação” para que o projeto chegue a bom porto.

O curso vai contar com o apoio do futuro Hospital da Luz-Cascais, numa parceria sublinhada pela presença de Isabel Vaz, CEO do Grupo Luz Saúde.

Para a reitora da UCP, este é um projeto de “grande lastro”, que não quer sucumbir a “amadorismos”, sem medo de “inovar” e “arriscar”.

Isabel Capeloa Gil defendeu que os vários parceiros criaram um “projeto académico de excelência”, que tem em consideração a necessidade de “sustentabilidade financeira, pedagógica e clínica”.

O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Maastricht, Albert Scherpbier, mostrou-se convencido de que o projeto será “um grande sucesso”.

Carros Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, falou num dia que “marca uma viragem” na história das instituições envolvidas neste projeto, para fazer “o que nunca foi feito em Portugal”.

Para o autarca, a futura Faculdade, a ficar sediada em Cascais, pretende ser uma “academia internacional e hospital de referência” no ensino da Medicina e na investigação na área das ciências da vida.

O primeiro curso privado de Medicina em Portugal vai ser um projeto internacional baseado no modelo de ensino – Problem Based Learning – que a Universidade de Maastricht tem desenvolver há 50 anos, totalmente lecionado em inglês.

Após a sessão, a reitora da UCP disse aos jornalistas que não se podia “comprometer” com datas para a abertura do curso ou com o valor da mensalidade, que será equivalente ao “custo real” de cada aluno.

“Não nos podemos precipitar em termos de prazos”, assinalou.

Inês Capelo Gil disse acreditar que este é um projeto “ganhador, “inovador”, que foi sonhado durante “30 anos”.

G.I./Ecclesia:OC

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