D. António Marto falou da sua relação pessoal com a mensagem revelada na Cova da Iria.
O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, disse, esta quarta-feira, nas I Jornadas de Comunicação Social do Santuário de Fátima que o horizonte da mensagem da Cova da Iria “ultrapassa as fronteiras portuguesas”.
Ao falar sobre ‘Fátima hoje: a atualidade da mensagem de Fátima’, D. António Marto recordou que foi “cético em relação ao fenómeno”, mas converteu-se à Mensagem de Fátima.
Nos tempos de criança recebeu a imagem de Fátima, todavia na altura do maio de 68 o atual bispo de Leiria-Fátima olhava “com certo desdém para a piedade popular”, disse à Agência ECCLESIA.
A viragem deu-se quando foi convidado para fazer, na década de noventa, uma conferência no Santuário de Fátima e para se preparar teve de “ler as memórias da Irmã Lúcia”, referiu.
Gostou tanto do livro que o leu “três vezes” e encontrou as “linhas hermenêuticas” da Mensagem de Fátima, frisou D. António Marto.
Para o bispo de Leiria-Fátima, a mensagem da Cova da Iria é a “porta-voz do clamor das vítimas” das correntes filosóficas do século XX, tal como as duas guerras mundiais.
“É uma palavra profética para o nosso tempo”, salientou o responsável diocesano.
A Mensagem de Fátima é “um apelo constante” para que o peregrino abra “o seu coração” e “a graça e a misericórdia” são os conceitos que sintetizam a mensagem de Nossa Senhora de Fátima aos Pastorinhos.
A conferência do bispo de Leiria-Fátima estava integrada no painel sobre os eixos teológicos da Mensagem de Fátima nas I Jornadas de Comunicação Social do Santuário de Fátima que estão a decorrer no Centro Pastoral Paulo VI.
G.I./Ecclesia:LFS/OC