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Responsáveis sublinham reforço da cooperação internacional para prevenir atividades ilícitas.

A Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano divulgou hoje o relatório relativo a 2016, ano em que foram assinaladas 207 operações “suspeitas”, menos 62% do que em 2015 (544).

No documento, dado a conhecer aos jornalistas em conferência de imprensa, refere-se que um “significativo reforço da cooperação internacional” entre o Vaticano e as autoridades internacionais permitiu reforçar o combate a “atividades financeiras ilícitas”, num quadro regulatório “mais forte”.

22 casos foram submetidos a maior investigação por parte das autoridades judiciais do Vaticano, em 2016.

Relativamente aos casos de colaboração internacional, passaram de 308 em 2015 para 837 em 2016.

René Bruelhart, presidente da AIF, afirmou que esta cooperação é uma condição necessária para “combater crimes financeiros” e que o Vaticano está “firmemente empenhado nesta matéria”.

A AIF, acrescenta, quer “continuar a ser um parceiro ativo para combater atividades financeiras a nível global”.

Tommaso Di Ruzza, diretor da AIF, observou por sua vez que há um “crescimento cada vez maior” na implementação de procedimentos de investigação e supervisão neste campo.

Os dados apresentados revelam ainda uma “melhoria qualitativa” nas informações trocadas com as autoridades da Santa Sé e do Vaticano, bem como dos relatórios enviados ao promotor de Justiça do Vaticano.

A AIF foi criada por Bento XVI, em 2010, para ser a autoridade competente da Santa Sé e do Estado do Vaticano para a supervisão do setor financeiro e a prevenção de branqueamento de capitais.

G.I./Ecclesia:OC

CategoryIgreja, Pastoral

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