Papa Francisco falou com pais e profissionais do «Giannina Gaslini».
O Papa Francisco visitou, no sábado, o hospital pediátrico ‘Giannina Gaslini’ de Génova, no noroeste da Itália, onde esteve com as crianças e cumprimentou pais e profissionais do estabelecimento de saúde.
“O sofrimento das crianças é certamente o mais difícil de aceitar, por isso, o Senhor chama-me a estar, ainda que brevemente, ao lado destas crianças e adolescentes e dos seus familiares”, explicou, na intervenção que proferiu, após assinar o livro de honra da instituição.
“Tantas vezes me faço a pergunta “porque sofrem as crianças?” e não encontro explicação. Olho apenas para o crucifixo”, admitiu.
Francisco convidou todos a ter gestos de “afeto” e de apoio para as crianças doentes, evocando a experiência do fundador do hospital, senador Gerolamo Gaslini, que ali aplicou todos os seus bens, após a morte de uma filha em tenra idade.
Na mensagem que escreveu, o Papa falou num espaço “onde a dor encontra terapia, amor e cuidado” para as crianças que, “desde pequenas, transportam a cruz”.
O Papa Francisco tinha enviado, na quarta-feira anterior, uma mensagem surpresa a crianças do hospital pediátrico de Génova.
“Quero dizer-vos que espero com alegria o momento de me encontrar convosco e os vossos familiares, para ficar um pouco ao vosso lado, ouvir-vos e levar-vos a carícia de Jesus”, disse, num telefonema transmitido em direto pela emissora paroquial ‘Radio fra le note’, fundada por um sacerdote genovês.
Após a visita, o Papa presidiu à Missa conclusiva da viagem de 10 horas a Génova, na Praça Kennedy.
G.I./Ecclesia:OC