A “boa notícia”, que o Papa propõe, na sua Mensagem para o 51º Dia mundial das Comunicações Sociais, que se celebrou no Domingo da Ascensão, foi tema do Encontro de D. Ilídio com jornalistas, ao final da tarde de ontem.
Uma jornalista quis saber se D. Ilídio achava que “o panorama da comunicação social dava boas notícias” e ele respondeu que “há muitos meios que carregam no sangue e alguidar”. E, em seu entender, será “porque vende mais, ou porque há leitores/ouvintes que buscam muito isso”.
Mas D. Ilídio considera que “os jornalistas podem ajudar a tornar o mundo mais belo, pelo modo como noticiam, mesmo que a notícia seja menos boa, sem prejuízo da verdade do acontecimento”.
Comentando a Mensagem do Papa Francisco, D. Ilídio realçou que “as lentes, ou os óculos” com que o jornalista olha os factos podem realçar mais a beleza, mesmo que seja dramático o acontecido.
Por outro lado, um jornalista “queixou-se” da dificuldade que sentiu em conseguir a colaboração de sacerdotes para fazer o seu trabalho sobre o “Mês de Maria”, ou sobre a “Visita Pascal”, tendo sido mais fácil contactar leigos para a abordagem desses temas. Ele mesmo considera que o Papa “comunica melhor” e que “é difícil conseguir chegar à fala com os sacerdotes”.
D. Ilídio respondeu que “contrariando até alguns conselheiros”, mantém o seu telemóvel acessível, sendo ainda o mesmo que já tinha, quando era pároco. “A minha missão é um serviço fundamental para as pessoas que precisam de mim”.
G.I.