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ONU escolheu com lema «Com os refugiados. Hoje, mais do que nunca, temos de estar ao lado dos refugiados».
O secretário da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana da Igreja Católica em Portugal espera que o Dia Mundial dos Refugiados possa “animar” quem até agora se mostrou receoso no acolhimento de quem foge da guerra e perseguição.
“Se este dia puder servir para animar aqueles que até agora se mostraram receosos. Não quer dizer que seja sempre fácil mas todas as dificuldades foram sempre maiores para as pessoas que vieram do que estas que estamos a encontrar aqui”, disse o padre José Manuel Pereira de Almeida sobre o Dia Mundial dos Refugiados.
A Organização das Nações Unidas – ONU promove anualmente o Dia Mundial dos Refugiados a 20 de junho, em 2017 com o tema: ‘Com os refugiados. Hoje, mais do que nunca, temos de estar ao lado dos refugiados’.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o sacerdote que integra a Comissão Executiva da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) afirma que ao longo do tempo tem existido “muitas estações” sobre o tema dos refugiados mas o “drama é o mesmo” motivado por “conflitos armados, violência”.
A ONU revelou esta segunda-feira que o número de pessoas que foram forçadas a abandonar as suas casas devido à guerra, violência ou perseguição atingiu um valor recorde em 2016, com “65,6 milhões de deslocados internos ou refugiados”.
Segundo o padre José Manuel Pereira de Almeida, as condições do acolhimento em Portugal pautam-se para que não existam “preconceitos ou atitudes de reserva” e ao longo do tempo tem feito várias tentativas de “não baixar nunca dos braços” mas mantê-los “sempre abertos para acolher”.
A Paróquia de São Tomás de Aquino, na Diocese de Lisboa, desde o dia 3 de maio que acolhe uma família monoparental e Inês Espada Vieira explica que foi uma “mobilização em resposta ao apelo do Papa”, que contagiou uma paróquia que teve, “desde logo, pessoas que chegaram à frente”.
“Começou a germinar a ideia que poderíamos acolher uma família, agir concretamente, não solucionar o problema, apresentar proposta de uma vida feliz a uma família”.
“Acho esta ideia da vida feliz é belíssima oportunidade a dar aqueles que nos procuram”, acrescentou o padre José Manuel Pereira de Almeida que na sua paróquia, em Santa Isabel, Lisboa, acolhe Terez, Jina e Jizel Aboud Al Aashi, avó, mãe e neta, respetivamente, que se fugiram da guerra na Síria e chegaram em setembro de 2016.
Inês Espada Vieira assinala que não há livro de receitas mas o manual de acolhimento e material fornecido pela PAR foi “importante” como guia para ajudarem uma família que também os “desafia a questões às vezes muito práticas”.
“Tentamos enquanto comunidade ir resolvendo os problemas, antecipando os que podemos, e principalmente mostrar a esta família que nós os queremos, antes de os conhecermos, já gostávamos deles”, desenvolveu.
O Conselho Português para os Refugiados (CPR) comunicou o cancelamento da Gala “Solidários #ComOsRefugiados” agendada para esta terça-feira, como forma de manifesta “profundo pesar e respeito” pelas vítimas dos incêndios e seus familiares.
G.I./Ecclesia:HM/CB/OC

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