O Papa Francisco afirmou ontem que ser “apaixonado”, saber “discernir” e “denunciar” são três qualidades que os padres devem ter, na homilia da Missa a que presidiu esta manhã.
O Papa Francisco afirmou ontem que ser “apaixonado”, saber “discernir” e “denunciar” são três qualidades que os padres devem ter, na homilia da Missa a que presidiu esta manhã.
“O zelo apostólico de Paulo, apaixonado é a primeira característica. O homem que sabe discernir, porque conhece a sedução e sabe que o diabo seduz, é a segunda. E um homem com capacidade de condenar as coisas que fazem mal às suas ovelhas é a terceira característica”, disse, na Capela da Casa de Santa Marta.
O Papa explicou que a primeira qualidade que um padre deve ter é ser “apaixonado” ao ponto de dizer ao seu povo: “Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor divino”.
Segundo o pontífice, é a característica que chamam de “zelo apostólico”, uma paixão que se torna quase “loucura, insensatez”.
“A serpente, o pai da mentira, é um sedutor que tenta afastar da fidelidade, porque aquele ciúme divino de Paulo era para levar o povo a um único esposo, para manter o povo na fidelidade ao seu esposo”, desenvolveu a partir da primeira leitura do dia, da Carta de São Paulo à comunidade de Corinto.
“Na história da salvação, nas Escrituras muitas vezes encontramos o afastamento de Deus, as infidelidades ao Senhor, a idolatria, como se fossem uma infidelidade matrimonial”, exemplificou o Papa.
Neste contexto, afirmou ainda que “um apóstolo não pode ser um ingénuo” porque tem de “defender” a “fidelidade ao único esposo, a Jesus Cristo”.
Para Francisco, a exemplo de São Paulo o “Bom Pastor” sabe também denunciar com nome e sobrenome”.
O Papa recordou a visita que fez esta terça-feira aos túmulos dos sacerdotes Lorenzo Milani (1923-1967) e Primo Mazzolari (1890-1959), nas cidades italianas de Barbiana e Bozzolo, e destacou que o padre Lorenzo Milani ensinava aos jovens que “as coisas deveriam ser levadas a sério”.
“Muitas vezes perdemos esta capacidade de condenar e queremos levar em frente as ovelhas um pouco com aquela ‘bondade’ que não é ingénua, mas faz mal, para atrair deixando que façam”, realçou, numa intervenção divulgada pela Rádio Vaticano.
O Papa Francisco concluiu a homilia com uma oração por todos os pastores da Igreja: “Que São Paulo interceda para que todos nós pastores possamos ter essas três características para servir o Senhor”.
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“O zelo apostólico de Paulo, apaixonado é a primeira característica. O homem que sabe discernir, porque conhece a sedução e sabe que o diabo seduz, é a segunda. E um homem com capacidade de condenar as coisas que fazem mal às suas ovelhas é a terceira característica”, disse, na Capela da Casa de Santa Marta.
O Papa explicou que a primeira qualidade que um padre deve ter é ser “apaixonado” ao ponto de dizer ao seu povo: “Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor divino”.
Segundo o pontífice, é a característica que chamam de “zelo apostólico”, uma paixão que se torna quase “loucura, insensatez”.
“A serpente, o pai da mentira, é um sedutor que tenta afastar da fidelidade, porque aquele ciúme divino de Paulo era para levar o povo a um único esposo, para manter o povo na fidelidade ao seu esposo”, desenvolveu a partir da primeira leitura do dia, da Carta de São Paulo à comunidade de Corinto.
“Na história da salvação, nas Escrituras muitas vezes encontramos o afastamento de Deus, as infidelidades ao Senhor, a idolatria, como se fossem uma infidelidade matrimonial”, exemplificou o Papa.
Neste contexto, afirmou ainda que “um apóstolo não pode ser um ingénuo” porque tem de “defender” a “fidelidade ao único esposo, a Jesus Cristo”.
Para Francisco, a exemplo de São Paulo o “Bom Pastor” sabe também denunciar com nome e sobrenome”.
O Papa recordou a visita que fez esta terça-feira aos túmulos dos sacerdotes Lorenzo Milani (1923-1967) e Primo Mazzolari (1890-1959), nas cidades italianas de Barbiana e Bozzolo, e destacou que o padre Lorenzo Milani ensinava aos jovens que “as coisas deveriam ser levadas a sério”.
“Muitas vezes perdemos esta capacidade de condenar e queremos levar em frente as ovelhas um pouco com aquela ‘bondade’ que não é ingénua, mas faz mal, para atrair deixando que façam”, realçou, numa intervenção divulgada pela Rádio Vaticano.
O Papa Francisco concluiu a homilia com uma oração por todos os pastores da Igreja: “Que São Paulo interceda para que todos nós pastores possamos ter essas três características para servir o Senhor”.
CB