Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Organismo católico pede debate sobre «causas estruturais» da tragédia dos incêndios.
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), organismo da Igreja Católica em Portugal, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas dos recentes incêndios na região centro do país, que consideram um “alerta”.
“Que esta tragédia sirva de alerta para que situações semelhantes não venham a repetir-se. Não pode suceder outra vez o que tem sucedido anteriormente: que a emoção de momentos como este seja rapidamente esquecida”, alerta a CNJP, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
O organismo de leigos católicos, ligado à Conferência Episcopal Portuguesa, apela a uma reflexão sobre as “causas estruturais” que levam a que os incêndios provoquem em Portugal “danos maiores do que em países com condições climáticas idênticas”.
O tema esteve em debate, no sábado, durante a reunião anual da Comissão Nacional Justiça e Paz, as Comissões Diocesanas Justiça e Paz e a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos.
A nota aprovada durante o encontro deixa votos de que a atenção manifestada pela tragédia da última semana “se traduza urgentemente em ações concretas”.
“Os problemas com que se deparam as populações mais pobres e vulneráveis de um interior cada vez mais desertificado também não podem ser recordados apenas nestes momentos trágicos”, acrescenta o texto.
A CNJP recorda as vítimas mortais e elogia os que “abnegadamente se entregam à defesa de vidas e bens” no combate a este e outros fogos, “num testemunho de amor ao próximo que nunca é demais enaltecer”.
A nota apela a uma política de ordenamento do território “guiada por critérios de bem comum” e alerta para as consequências das alterações climáticas, que “podem vir a intensificar a ocorrência de incêndios e a gravidade das suas consequências”.
Os incêndios que afetaram os Concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, na última semana, provocaram 64 mortes e mais de 200 feridos, além de terem atingido 90 casas e 25 empresas.
G.I./Ecclesia:OC

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