Celebraram-se hoje os 501 anos da Dedicação da actual Catedral de Viseu. No ano passado, os 500 anos ficaram marcados pela reorganização e melhoria do espaço que agora é o Museu da Catedral e com a apresentação da História da Diocese.
O Museu da Catedral mostra grande parte do seu património artístico e litúrgico num Museu de Arte Sacra, que engloba também uma preocupação de evidenciar o percurso histórico e a evolução do espaço físico e arquitectónico.
A Exposição “Metamorfoses” foi ontem apresentada e vai manter-se, com um conjunto de painéis fotográficos dispostos ao longo da Catedral, no percurso de acesso ao Museu e no próprio Claustro (dois níveis), mostrando a evolução arquitectónica da catedral, correspondendo a gostos e estilos das diferentes épocas, ao longo dos séculos.
A visita guiada à Exposição, ontem, no início da noite, foi guiada, com mestria, por Fátima Eusébio, responsável pelo Departamento dos Bens Culturais da Diocese e Directora do Museu da Catedral.
Entre os visitantes, estava o Bispo da Diocese, D. Ilídio Leandro, o Presidente do Município de Viseu, Almeida Henriques, o Deão do Cabido, Cón. José Henrique e o Vigário Geral, Cón. Armando Henriques, e outras altas individualidades especialmente ligadas aos Monumentos Nacionais e organismos do Estado dedicados ao património histórico.
No final da visita, o público presente foi brindado com um momento de especial recorte artístico, no âmbito da música tradicional de caris religioso, proporcionado pelo Grupo de Cantares de Manhouce. Isabel Silvestre, sempre esperada, acabou por não poder estar presente, mas nem por isso deixou de se ouvir a “sua voz”, pois a solista, tal como as restantes cantoras do Grupo, expressou aquela marca inconfundível dos cantares de Manhouce, que a voz de Isabel Silvestre interpreta de forma inconfundível. O que se ouviu tinha a marca da beleza dos sons das serras da Freita e de S. Macário, tal qual se ouve quando Isabel Silvestre canta.
Depois de terminados os cantares de temática religiosa, na Catedral, ouviu-se o canto de Parabéns, no Claustro da Sé, tanto pelo 1º aniversário do renovado Museu, como pelo 12º aniversário da Ordenação Episcopal de D. Ilídio Leandro. E brindou-se com espumante, depois de repartido o bolo de aniversário.
Hoje, D. Ilídio presidiu, às 11:00 horas, na Catedral, à Eucaristia festiva, assinalando a Dedicação da Catedral.
À tarde, confraternizou com o Padre Manuel Chaves, cuja paróquia quis assinalar o cinquentenário da sua ordenação sacerdotal, tal como aconteceu ontem, em S. Pedro do Sul, com o Padre João Rodrigues, pelo mesmo motivo.
G.I.
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