Centenas de milhares de pessoas acompanharam Francisco nas ruas de Bogotá.
O Papa chegou ontem à Colômbia para uma visita de cinco dias, tendo chegado à zona área militar (CATAM) do Aeroporto de Bogotá 20 minutos antes do horário previsto, apesar das dificuldades provocadas pelo furacão Irma.
Milhares de pessoas esperavam a chegada de Francisco ao local e vários outros milhares acompanharam o percurso de cerca de uma hora até à Nunciatura Apostólica (Santa Sé), onde o Papa vai ficar hospedado até domingo, na capital colombiana.
O Papa foi recebido pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, prémio Nobel da Paz, acompanhado pela primeira-dama, Maria Clemencia Rodríguez, e cumprimentou os responsáveis políticos presentes no aeroporto, além de ter saudado várias crianças, que lhe entregaram presentes.
Após a cerimónia de boas-vindas, com cerca de 20 minutos e sem discursos, Francisco subiu ao papamóvel, para percorrer cerca de 15 quilómetros nos quais se estima a presença de mais de meio milhão de pessoas.
Já na Nunciatura Apostólica, o Papa pediu aos colombianos que “não se deixem vencer” e mantenham o sorriso, desafiando os jovens a não perderem a esperança e a alegria.
Ao deixar Roma, o primeiro pontífice sul-americano disse levar uma “mensagem de esperança” para um país que procura a paz após mais de 50 anos de guerra civil.
Francisco explicou os objetivos da sua visita ao território colombiano no tradicional telegrama ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, assinalando que quer “apoiar a missão da Igreja local e levar uma mensagem de paz à Colômbia”.
O Papa partiu de Itália a bordo de um Airbus A330 da Alitalia, do Aeroporto de Fiumicino; a rota do voo foi alterada, por causa do furacão Irma.
Francisco recorreu à sua conta ‘@pontifex’ na rede social Twitter para se dirigir aos seus seguidores: “Caros amigos, por favor rezem por mim e por toda a Colômbia, aonde irei para uma viagem no marco da reconciliação e da paz”.
Antes de deixar a Casa de Santa Marta, no Vaticano, o Papa cumprimentou duas famílias, cujas casas forma atingidas por um incêndio na zona de Ponte Mammolo, Roma, e que estão a ser ajudadas pela Esmolaria Pontifícia, da Santa Sé.
Na tarde de terça-feira, o Papa Francisco dirigiu-se à Basílica Santa Maria Maior, onde rezou diante do ícone da ‘Salus Popoli Romani’, “confiando a Virgem Maria o bom êxito de sua viagem”, informou a Rádio Vaticano.
A 20ª viagem internacional do pontificado inclui celebrações religiosas e encontros com responsáveis políticos da Colômbia na capital Bogotá e nas cidades de Villavicêncio, Medellín e Cartagena.
Francisco é o terceiro Papa a visitar este país, que já recebeu o Beato Paulo VI (1968) e São João Paulo II (1986).
G.I./Ecclesia:OC