Francisco George considerou despenalização como «um grande sucesso».
A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) contestou as declarações do diretor-geral da Saúde sobre a despenalização do aborto em Portugal, manifestando “profunda estupefação”.
Francisco George colocou a interrupção voluntária da gravidez entre os casos de “grande sucesso” na saúde pública e falou numa “descida acentuada” do número de abortos.
A FPV considera que o diretor-geral da Saúde “continua a esconder a realidade dramática do aborto em Portugal, onde 1 em cada 5 gravidezes terminam em aborto”.
Destes abortos, acrescenta uma nota enviada à Agência ECCLESIA, um terço são “repetição”.
“[Francisco George] joga na falácia de que a opção para a criança concebida é entre o aborto legal ou ilegal. Ora, caso tivesse investido no apoio à grávida, seguramente muitas vidas teriam nascido em Portugal”, assinala a FPV.
Francisco George apresentou Portugal como o país europeu com menos abortos por cada mil nascimentos vivos.
A nota da FPV evoca, por sua vez, 169 mil crianças “eliminadas” entre 2007 e fevereiro de 2017, além de “tantas mulheres dramaticamente abandonadas e pressionadas para o aborto”.
G.I./Ecclesia:OC