O bispo de Leiria-Fátima presidiu hoje na Cova da Iria à Missa que marcou o final do Ano Jubilar do Centenário das Aparições, evocando as vítimas dos “opressores” do mundo.
“Nossa Senhora veio aqui proclamar a urgência de acolher o reino de Deus numa hora histórica em que era negado e combatido, perseguido; veio como advogada, porta-voz e defensora dos milhões de inocentes, vítimas dos poderes opressores do mundo; veio buscar colaboradores para o serviço do Reino de Deus no mundo”, referiu D. António Marto, na homilia da celebração que decorreu na Basílica da Santíssima Trindade.
No dia em que a Igreja Católica celebra a solenidade de Cristo-Rei, marcando o final do ano litúrgico, o prelado convidou todos a “confessar e a honrar Cristo Rei, Pastor cheio de amor e de ternura por toda a humanidade”.
“Que Nossa Senhora nos guie pelo caminho do ‘reino de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz’; que nos ajude a escutar as palavras de bem-aventurança final, aos que acolheram este reino”, apelou.
D. António Marto apresentou Jesus Cristo como um rei que se identifica “com aqueles que sofrem”.
“Onde quer que levemos pão aos famintos, proximidade aos sós, conforto aos doentes e aflitos, justiça e dignidade aos oprimidos, reconciliação e paz onde reina o conflito, aí levamos o reino de Cristo”, declarou.
O bispo de Leiria-Fátima recordou depois os santos pastorinhos, Francisco e Jacinta, como “exemplo vivo de acolhimento do ‘reino de santidade e de graça’ na sua entrega a Deus e no seu amor pelos pobres, doentes e aflitos, na sua oração constante pela paz no mundo”.
O Santuário de Fátima celebra hoje a jornada de encerramento do Ano Jubilar do Centenário das Aparições e, após a Missa, vai decorrer uma procissão até à Capelinha, onde será feita a consagração a Nossa Senhora.
A Basílica de Nossa Senhora do Rosário acolhe a oração de Vésperas, pelas 17h30.
D. António Marto, bispo de Leiria Fátima, preside às celebrações na qualidade de legado pontifício, por indicação do Papa Francisco.
G.I./Ecclesia:OC