Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

O Pe. Manuel Ferreira Tavares nasceu no lugar de Sequeirô, freguesia de Sejães, no concelho de Oliveira de Frades, a 30 de Setembro de 1926.
Iniciando a sua formação nos Jesuítas, por um período curto, acabou por frequentar os Seminários da Diocese de Viseu e foi ordenado sacerdote, na Sé de Viseu, a 17 de Junho de 1951, vindo a ser colocado como coadjutor na Paróquia de Santa Maria, da mesma cidade.
Entre 1954 e 1962, foi Prefeito e Professor no Seminário Menor, em Fornos de Algodres, deixando nos alunos uma imagem de ternura e carinhosa proximidade, apesar do rigor e da exigência nas actividades de estudo e formação.
Terminada a sua função pedagógica no Seminário, foi pároco durante mais de quarenta anos, na zona de Lafões, de onde era natural, e no arciprestado do Sátão, com uma passagem meteórica pela zona de Mangualde.
Residia no Centro Sócio-Pastoral da Diocese, desde que deixou a actividade pastoral e aí faleceu, no dia três, estando em câmara ardente na Capela desta instituição, onde ontem foi celebrada Eucaristia de corpo presente, em seu sufrágio, às 16:30 horas.
Trasladado para a Igreja Paroquial de Oliveira de Frades, aí foi celebrada Eucaristia de sufrágio, depois do canto do Ofício de Defuntos, às 11:00 horas. D. Ilídio Leandro presidiu à celebração exequial, lembrando que os presentes estavam “a recordar, a agradecer, a sufragar e a dizer adeus a este irmão que se foi entregando, gastando e envelhecendo ao serviço de todos”, morrendo “como o grão de trigo”, como testemunham “as Comunidades onde ele se foi gastando, como a semente que vai morrendo na terra, mas que vai germinando em crianças, jovens, adultos, casais, doentes e idosos que foram escutando a sua Palavra, recebendo a sua visita amiga, saboreando a sua companhia, beneficiando da sua disponibilidade de consagração e entrega e celebrando os sacramentos da vida…”

Valorizando a celebração como momento de despedida de quem parte, D. Ilídio convidou a que “relativizemos o que é passageiro e valorizemos o que é fonte e sinal de eternidade, ao serviço da transformação de tudo o que é terreno. A luz e a força da morte devem iluminar e fortalecer a nossa forma e estilo de viver, sem o que perderíamos a oportunidade que a morte de cada outro é, para nós, como o momento mais alto e decisivo da sua vida”.

“Esta é a feliz esperança que anunciamos, celebramos cada Domingo e estamos a afirmar na passagem do nosso querido irmão e amigo Pe. Manuel Tavares”, concluiu.

Ficou sepultado no cemitério paroquial de Sejães, sua terra natal.

G.I.

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