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O Padre António Jorge, responsável pelo acompanhamento espiritual dos diáconos, orientou a recoleção quaresmal que fizeram ao longo da manhã de hoje.
Depois do acolhimento e da oração de Laudes, na presença do Santíssimo exposto, a meditação começou inspirada pelo primeiro capítulo do livro de Isaías, apelando à purificação traduzida na mudança de atitude e acção concreta: “deixai de praticar o mal e aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”.
Mas o centro desta recoleção foi a Mensagem do Papa Francisco para esta Quaresma, que deverá ser “sinal sacramental da nossa conversão”, levando cada um a não deixar que “se apague, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho”.
Porque um coração arrefece por causa da “ganância do dinheiro, raiz de todos os males”, levando à violência “sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas certezas”, através de práticas más: aborto, eutanásia, xenofobismo, poluição, guerra, terrorismo, egoísmo, pessimismo, azedume, conflitos e mundanismo.
O remédio que a Quaresma oferece para estes males, está na oração feita com verdade diante de Deus, na esmola “que liberta da ganância e nos faz descobrir o outro como nosso irmão”, e no jejum “que tira força à nossa violência” e nos faz “experimentar o que sentem quantos não possuem sequer o mínimo necessário”.
Como conclusão desta meditação, se descobre que a Deus, “mais que as minhas competências, interessa a minha disponibilidade” para, no exercício da liberdade, fazer boas escolhas, em vez de cair na tentação das más escolhas. Para que Ele, através das minhas boas escolhas, “se sirva de mim para ajudar o irmão necessitado”.
Houve tempo para a Reconciliação, seguida de Eucaristia e terminando com o almoço, em que participou também D. Ilídio Leandro, para conviver com os diáconos.
O diácono António Beato celebrava o seu 50º aniversário, tendo sido assinalado, no final do almoço, com o canto de parabéns, partilha de bolo e brinde com espumante.

G.I.

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