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Papa Francisco enviou mensagem a participantes de um congresso sobre Cuidados Paliativos, em Roma.
O Papa destacou hoje a responsabilidade da sociedade “não abandonar” os doentes terminais, aqueles que se confrontam com o fim da vida, “um limite insuperável, que pode suscitar revolta e angústia”.
Numa mensagem enviada aos participantes de um congresso internacional sobre Cuidados Paliativos, que decorre em Roma organizado pela Pontifícia Academia para a Vida, Francisco frisou que “quando todos os recursos” da medicina se esgotam tem de emergir aquele que é “o aspeto mais importante nas relações humanas”.
O estar “próximo”, o acompanhar quem sente a “impotência de ter chegado ao ponto extremo da sua vida”.
Porque só assim é que “este limite pode mudar de significado”, e “deixar de ser separação e solidão para ser ocasião de encontro e comunhão”, especifica o Papa argentino.
Até esta quinta-feira, na capital italiana, especialistas de vários países, de diferentes religiões e culturas, estão a debater a importância de cuidados paliativos para todos, a uma escala global.
De acordo com o portal Vatican News, Francisco saúda o envolvimento de tantos agentes diferentes na análise a uma temática “complexa” porque mexe com várias vertentes.
Desde a decisão sobre o “fim da vida” à “legitimidade em administrar analgésicos para aliviar o sofrimento diante da morte eminente, mesmo que isso encurte a vida do paciente”.
Para o Papa, “o emprego destes procedimentos requer muita prudência, pois a sedação profunda anula a dimensão comunicativa, que é crucial no acompanhamento das terapias paliativas”.
Neste sentido, realça que estas drogas só devem ser utilizadas “em casos extremos”.
Francisco destaca ainda na sua missiva a importância “do acompanhamento espiritual, da oração e da família” nestas “fases finais da vida”.
“A rede familiar, por mais frágil e desagregada, constitui sempre um elemento fundamental”, completou.
G.I./Ecclesia:JCP

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