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«Não temos de perder identidade para ganhar a paixão dos jovens», referiu no local o chefe nacional adjunto do CNE.
O chefe nacional adjunto do Corpo Nacional de Escutas, disse que a ‘Qualifica 2018’ é a “ocasião ideal” para estar junto dos jovens e referiu a fidelidade do escutismo aos seus princípios é a razão do seu sucesso.
O Corpo Nacional de Escutas (CNE) marcou presença na ‘Qualifica 2018’, a feira de educação, formação, juventude e emprego, que decorreu na Exponor, Matosinhos, entre 1 e 4 de março.
“Não temos que perder identidade para ganhar aquilo que é a paixão dos mais jovens”, afirmou Joaquim Castro Freitas, acrescentando que “é a base desta identidade que permite oferecer o que os jovens querem ter, o que gostam e sobretudo, o que os desafia”.
“Não temos de perder identidade para ganhar a paixão dos jovens”, acrescentou.
‘Love the Planet’ foi o tema da edição de 2018 da ‘Qualifica’, revelando uma oferta formativa e informativa direcionada para as questões da sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente.
Para o CNE, a presença na ‘Qualifica’ foi uma “ocasião ideal para estar junto dos jovens que não sabem o que é o escutismo e o querem conhecer”, adiantou Joaquim Castro de Freitas, referindo a “grande curiosidade” no local acerca daquilo que os escuteiros fazem.
“Há o mito do uniforme dos escuteiros que muitos não sabem a razão. E esta é uma oportunidade para esclarecer e quebrar alguns preconceitos”, referiu o chefe nacional adjunto que destacou os jogos, atividades e dinâmicas típicas do movimento escutista que estavam disponíveis no stand do CNE.
Entre os jovens havia muitos escuteiros, como a Raquel, a frequentar o 12.º ano, que sublinha a capacidade do movimento “educar para os valores”, ou outros que, conhecendo-os, nunca dele fizeram parte, como Mariana Leite que considera as atividades que fazem “fantásticas” e diz que o “movimento ajuda a crescer e prepara para a vida”.
Num certame sobre educação, o chefe nacional adjunto reconhece a ausência de propostas educativas assentes no modelo não formal, como a que define o projeto educativo do CNE.
“Não damos uma profissão nem oferecemos uma área vocacional, mas pegamos no tempo livre dos jovens e criamos um projeto de valores e aquisição de competências, criando um ambiente que os prepara para o futuro”, sustentou.
Para Joaquim Castro de Freitas, a presença do CNE na ‘Qualifica 2018’ “faz todo o sentido” porque é uma proposta educativa para para cada jovem.
“Queremos que os jovens descubram a melhor versão deles próprios”, afirmou o chefe nacional adjunto do CNE.
Atualmente com 72 mil escuteiros distribuídos por 1100 Agrupamentos, o Corpo Nacional de Escutas é a maior associação escutista e a maior associação de juventude portuguesa.
G.I./Ecclesia:PR/HM

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