A Flexibilização Curricular serviu de mote ao IV Fórum de Ideias – Viseu Educa que decorreu no passado sábado nas instalações da Universidade Católica de Viseu.
Cerca de 200 pessoas, ligadas de diferentes formas à Educação, trocaram experiências em salas de aula e de currículos escolares. Uma das particularidades deste encontro foi a tradução em simultâneo para língua gestual.
Este fórum de ideias, de acordo com Cristina Brasete, vereadora da Educação da Câmara Municipal de Viseu, assenta num “programa disruptivo que permite pôr toda a comunidade educativa a trabalhar em prol de uma geração futura. Onde há espaço para as artes, para o desporto, cultura, línguas, mas acima de tudo para a inclusão”. Também João Paulo Balula, presidente da Escola Superior de Educação de Viseu, entaleceu o valor do programa que, no seu entender, “além de desenvolver o conhecimento tem conseguido valorizá-lo, construí-lo e partilhá-lo pondo-o à disposição da comunidade”.
Por seu turno, Almeida Henriques, presidente da autarquia, lembrou que a inovação faz parte do dia-a-dia escolar pelo que salientou a necessidade de hoje existir “uma componente prática mais tecnológica”, reforçando ainda que “os jovens, mais que nunca, precisam desses estímulos”.
Exemplificando com Viseu, que considera já ser “uma cidade inteligente”, o autarca garantiu que “as cidades que não souberem responder a um conjunto de desafios, estarão certamente fora. Se estamos a dar um salto tão grande do ponto de vista da cidade do futuro, não podemos deixar de fazer o mesmo com os nossos jovens”, concluiu.
Neste fórum de ideias estiveram alunos da Escola Básica Integrada e Secundária Jean Piaget que exemplificaram a forma como a flexibilidade curricular ali foi implementada.
G.I./J.B.:PBA