Explicando a passagem à condição de bispo emérito, com a tomada de posse de D. António Luciano, D. Ilídio esclareceu os jornalistas, que lhe perguntaram o que iria fazer, a partir de 22 de Julho.
“O bispo emérito não será espírito santo de orelha para dizer ao novo Bispo o que deve fazer; não exercerei quaisquer influências sobre as decisões que ele entenda tomar. O Conselho Presbiteral e o Conselho Pastoral Diocesano é que estão vocacionados para lhe prestar ajuda nas suas decisões.
D. António Luciano, na sua Mensagem à Diocese já definiu algumas prioridades, nomeadamente a concretização das conclusões do Sínodo Diocesano, “acção muito meritória”, no entender de D. Ilídio, que ocupou o Bispo e os órgãos diocesanos durante cinco anos, culminando com a celebração jubilar dos 500 anos da Diocese, assinalada com a edição da História da Diocese, obra em três volumes, única a nível nacional, com esta envergadura.
D. Ilídio recordou que “o novo Bispo vem com vontade de fazer muitíssimo mais e muitíssimo melhor; eu ajudarei com oração e com o trabalho que me for possível”.
D. Ilídio deseja que o “trabalho possível” possa ser concretizado em serviço paroquial, na periferia da diocese.
G.I.