D. Manuel Clemente afirma que a rejeição dos projetos de lei que proponham a legalização da eutanásia traduz o parecer da sociedade, cada vez mais «paliativa».
O cardeal-patriarca de Lisboa congratulou-se com a rejeição dos projetos de lei sobre a legalização da eutanásia, hoje debatidos e votados na Assembleia da República, afirmando que revelam um momento “tão criador de futuro para todos”.
“É um momento de congratulação por este momento forte, tão válido da democracia portuguesa tão criador de futuro e de bom futuro para todos”, disse D. Manuel Clemente à Agência.
229 deputados votaram hoje 4 projetos de lei sobre a legalização da eutanásia, e todos foram chumbados pela Assembleia da República.
O cardeal-patriarca de Lisboa referiu que a decisão do Parlamento mostra que é “no sentido da vida” que é necessário avançar, formando uma “sociedade realmente solidária, onde ninguém fique de fora, triste, mais fragilizado do que às vezes já está”.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa insistiu no “alargamento dos cuidados paliativos”, construindo uma “sociedade paliativa, onde todos se sintam protegidos”.
“Esse é que é o sentido do futuro, do progresso e da vida, e é exatamente aí que nos devemos encontrar como sociedade portuguesa”, afirmou.
“A vida é um bem absoluto e por isso tem de ser absolutamente protegido e promovido”, acrescentou D. Manuel Clemente.
G.I./Ecclesia:PR