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Papa Francisco fala em práticas equiparáveis ao eugenismo nazi, feitas hoje «de luvas brancas».
O Papa Francisco condenou este sábado o aborto de bebés com deficiência, falando num “homicídio” promovido pelos diagnósticos pré-natais.
“Os filhos são o maior dom, acolhem-se como chegam, como Deus os manda, como Deus permite, ainda que sejam doentes. Ouvi dizer que está na moda, que é habitual, pelo menos, fazer certos exames nos primeiros meses de gravidez, para ver se a criança está bem, se vem com algum problema”, assinalou, numa audiência que decorreu no Vaticano.
Francisco lamentou que a primeira resposta seja “deitar fora” o bebé, “o homicídio das crianças”.
“Para ter uma vida tranquila, deita-se fora um inocente”, lamentou.
O Papa falou das práticas de infanticídio na Esparta antiga, uma “atrocidade” que considera ser repetida na atualidade em protocolos médicos que excluem quem “vem mal”.
“Digo-o com dor: no último século, todo o mundo estava escandalizado com o que faziam os nazis para tratar da pureza da raça. Hoje fazemos o mesmo, mas com luvas brancas”.
O Papa falava a uma delegação de 150 membros das Associações Familiares, fundadas há 25 anos, que compreende mais de 500 centros de comunhão e de partilha.
“O nosso mundo, muitas vezes tentado e guiado por lógicas individualistas e egoístas, leva, quase sempre, a perder o sentido e a beleza das uniões estáveis. Por isso, torna-se difícil entender o valor da família”, lamentou Francisco.
G.I./Ecclesia:OC

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