O Papa disse hoje no Vaticano que os educadores católicos devem “globalizar a esperança” e ajudar o mundo a corrigir as consequências negativas da globalização, valorizando as positivas.
“Globalizar a esperança e promover as esperanças da globalização são compromissos fundamentais da missão da educação católica”, referiu a 80 membros da fundação ‘Gravissimum Educationis’, organismo ligado à Santa Sé que visa promover a educação católica no mundo.
Francisco sustentou que só mudando a educação é “possível mudar o mundo”, propondo que os projetos de educação católica sejam capazes de “criar lugares de encontro e diálogo dentro das instituições educacionais” com “cidadãos provenientes de outras culturas, tradições, religiões diferentes”.
O Papa deixou votos de que o humanismo cristão “contemple a condição universal da humanidade de hoje”.
A intervenção defendeu a necessidade de se desenvolver uma “ecologia integral”.
“A responsabilidade moral do homem de hoje também se propaga no tempo, e as escolhas de hoje recaem sobre as gerações futuras”, advertiu.
Francisco encerrou a sua intervenção com um apelo a “educar a todos sobre a pertença à família humana”.
G.I./Ecclesia:OC