Documento com orientações pastorais para acolher e acompanhar casais divorciados e recasados será apresentado no próximo dia 1 de Julho, Dia da Diocese.
É vontade da Diocese que exista em cada um dos seis arciprestados uma equipa de acolhimento e acompanhamento dos casais que vivem o “fracasso” do seu primeiro casamento e se encontram em situação de divórcio, ou voltaram a casar. É um instrumento de apoio às famílias que se sentem “saídos e fora da Igreja”, de modo a ultrapassarem o incómodo dessa situação.
Essas equipas serão constituídas por um sacerdote e alguns casais, que procurarão mostrar aos divorciados e/ou recasados que há a “possibilidade natural de fazerem um caminho de discernimento (descoberta), em busca da paz do coração” necessária à comunhão sacramental.
Isso é possível, lembrou D. Ilídio, respondendo à questão que os jornalistas lhe colocaram, a propósito da apresentação do livro com as orientações pastorais propostas pelos Bispos do Centro, na linha da Exortação Apostólica do Papa Francisco “A Alegria do Amor”, que quer que a Igreja cumpra a sua missão de ir ao encontro de todos e a todos acolher, sem excepção.
“Se a sua situação na comunidade cristã e a sua relação com todos os que foram importantes no seu primeiro casamento não mantém feridas por sarar”, então o caminho para a paz está a ser realizado com sucesso, lembrou D. Ilídio, como pressuposto para a possibilidade de uma integração tranquila na Comunidade cristã, vivendo a plenitude dos sacramentos.
D. Ilídio agradeceu aos jornalistas a sua preciosa função de “elo de comunhão e relação” entre as pessoas e a “relação amiga” que sempre tiveram com ele e o serviço que prestam à Diocese. Pensa que “irei continuar a encontrar-vos, ler-vos, ouvir-vos e a saber de vós”, enquanto a vida o permitir, concluiu.
G.I.