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Santuário deve continuar a afirmar-se como lugar de «esperança», frisou D. António Augusto Azevedo.
A peregrinação internacional de julho ao Santuário de Fátima terminou com apelos contra à “resignação e indiferença” perante os “rostos do mal” que marcam hoje o mundo.
Na homilia da Eucaristia de encerramento da peregrinação, nesta manhã de sexta-feira em Fátima, D. António Augusto Azevedo salientou o papel de Fátima enquanto “janela de esperança que Deus deixou aberta” à humanidade.
Um local e uma mensagem que hoje é cada vez mais “necessária” numa sociedade que não raras vezes, apontou o responsável católico, tem sofrido na pele as “consequências dramáticas” de fenómenos como a guerra, o terrorismo, a pobreza e a discriminação étnica ou religiosa.
Para o bispo auxiliar do Porto, que presidiu às cerimónias na Cova da Iria, não deixa de ser “paradoxal” que num contexto em que hoje o Homem “tem ao seu dispor uma tão grande variedade de meios”, continuem a “abundar” tantos “sinais de destruição e desespero”.
Nesse sentido, pediu aos peregrinos que encheram o recinto do santuário, e a todas as comunidades católicas, para que através da sua “ação” e “oração”, continuem a ser sinais do amor e da esperança que Deus quer transmitir a toda a humanidade, apesar das suas “infidelidades”.

“Não podemos cair na resignação, na indiferença, muito menos na banalização do mal”, apontou D. António Augusto Azevedo, numa homilia que reforçou a mensagem deixada na missa de quinta-feira à noite, dia 12 de julho, que teve em destaque a tradicional procissão das velas pelo recinto do Santuário.
D. António Augusto Azevedo frisou na ocasião que hoje são necessários “líderes sábios e competentes”, que em Portugal e no mundo possam ir ao encontro da “carência” e do “vazio” que atinge tantos homens e mulheres.
Líderes que sejam “capazes de congregar grupos, povos e instituições na busca do bem comum, no respeito pela liberdade e dignidade da pessoa”.
Aquele responsável animou ainda aos peregrinos que acorrem ao Santuário de Fátima para que prossigam de forma “corajosa, desassombrada, criativa e ousada” a sua caminhada de fé.
É fundamental que estejam cada vez “mais conscientes da sua missão de cristãos e de protagonistas da história de hoje”, completou o bispo auxiliar do Porto, que este ano presidiu à peregrinação internacional de 12 e 13 de julho, ao Santuário de Fátima.
G.I./Ecclesia:JCP

CategoryFátima, Igreja, Pastoral

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