Com coordenação do pároco, padre Américo Duarte, conjuntamente com Manuel Ferros e Regina Coimbra, o livro contém colaboração de uma vintena de autores e constitui um valioso estudo da história de Molelos e das suas instituições.
“Molelos – Estudo Monográfico” foi hoje apresentado, no Centro Paroquial de Molelos, com o salão cheio de um público interessado por este tipo de obras. Na mesa de honra estavam, para além da apresentadora e dos Coordenadores, o Presidente do Município e o Presidente da Junta de Freguesia.
Foi realçada a importância deste tipo de obras, que “regam as raízes da nossa identidade”, no dizer de Manuel Ferros. O padre Américo Duarte, pároco da freguesia há quatro décadas, referiu “o acaso” que fez surgir a obra, quando um amigo lhe pediu informação para o estudo académico que uma filha pretendia fazer sobre Molelos, reconhecendo ele que não conhecia o suficiente, nem conhecia qualquer síntese monográfica, apesar de haver estudos dispersos, alguns não muito divulgados.
Daí nasceu a sua vontade de fazer surgir uma “história de Molelos”, pedindo colaboração de alguns especialistas com estudos feitos e recolhendo, junto das pessoas mais antigas e das instituições locais, material, memórias e “histórias” de interesse inegável para a história local.
Levou algum tempo, mas a obra está aí, tanto para regozijo do público, como para satisfação dos seus promotores, divulgando e valorizando o passado e o presente, em busca de um futuro bem alicerçado.
História, pré-história e proto-história, património edificado e património imaterial; movimento associativo cultural, desportivo e solidário; evolução económica e social da freguesia e poder autárquico, tudo vem aí reflectido, juntando-se também temas de carácter religioso e eclesial, mostrando a vitalidade da comunidade paroquial ao longo de séculos.
Ao longo de três anos, tudo foi sendo carreado e ordenado para uma obra de inegável interesse cultural, cuja edição assinala o 23º aniversário do Centro Paroquial de Molelos.
Mostra “capacidade de observação, de atenção, de reflexão, de aprendizagem, de diálogo e de fazer vida e caminho”, (…) “permitindo conhecer Molelos, no seu passado e no seu presente”, como lembra D. Ilídio Leandro, no prefácio.
G.I.