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O novo relatório sobre a liberdade religiosa no mundo, divulgado hoje pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), denuncia um aumento das violações a este direito e uma deterioração da situação das minorias religiosas.

O documento, relativo a junho de 2016 a junho de 2018 (inclusive), fala em “violações significativas das liberdades” num conjunto de países, como a China ou a India, apontando em particular um grupo de nações onde existem “abusos sistemáticos quanto à prática de culto”.

“Isto traduz-se, na prática, na degradação das condições de vida, por vezes até ao intolerável, para as populações que pertencem a minorias religiosas”, assinala o relatório, enviado à Agência ECCLESIA.

A Lista Negra da AIS: Brunei, Cazaquistão, China, Coreia do Norte, Eritreia, Iémen, Índia, Iraque, Líbia, Maldivas, Mauritânia, Mianmar, Nigéria, Palestina, Paquistão, Quirguistão, Rússia, Sudão, Tajiquistão, Turquemenistão.

Durante os dois anos em análise no relatório da fundação pontifícia, foi possível detetar também um aumento de casos de abuso sexual contra mulheres, por grupos e militantes extremistas em África e no Médio Oriente, assim como em parte do subcontinente indiano; da mesma forma, há sinais do aumento de islamofobia no Ocidente e de casos de antissemitismo.

O “agravamento da intolerância para com as minorias religiosas” significou que, pela primeira vez, dois países – Rússia e Quirguistão – fossem colocados na categoria ‘Discriminação’.

O relatório mostra mais países com violações significativas da liberdade religiosa que apresentam “sinais de degradação das condições para as minorias religiosas” – 18 países, mais quatro do que em 2016.

No período referente ao presente Relatório, não houve em Portugal incidentes significativos envolvendo lugares de culto, sendo a quase totalidade dos casos registados furtos e atos de vandalismo.

As conclusões do Relatório da Fundação AIS querem ser “um alerta para a situação em que se encontram milhares de pessoas em todo o mundo vítimas da intolerância, fanatismo religioso e terrorismo, mas também da violência exercida por grupos radicais, atores estatais e regimes autoritários”.

Em Portugal, a apresentação estará a cargo do professor Jaime Nogueira Pinto e o evento, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, ocorre no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, pelas 11 horas.

G.I./Ecclesia:OC

CategoryIgreja, Pastoral

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