“O reino de Deus já está no meio de nós, mas ele crescerá na medida em que cada um se abrir ao seu mistério e dinamismo missionário” recordou D. António, na homilia da Solenidade de Cristo-Rei, lembrando à assembleia, especialmente aos Movimentos e Associações de apostolado, que “Jesus Cristo se apresenta como verdadeiro Rei de cada um de nós”, mas “a Sua realeza baseia-se no amor, no serviço e na entrega incondicional ao projeto do Pai”.
“Todos os membros dos Movimentos e Obras de apostolado são chamados a servir a Igreja à maneira de Jesus”, vincou D. António, acrescentando que “está no baptismo a identidade da vocação e missão de todos os baptizados”.
Referiu também a importância da Doutrina Social da Igreja, “um rico património da Igreja, cujo ensinamento está ainda por conhecer, estudar e aprofundar” para a construção do Reino de Cristo. “As respostas aos problemas sociais dos nossos tempos precisam da luz do Evangelho e da aplicação dos princípios da Doutrina Social da Igreja”, explicou.
Aplicando à situação de hoje, salientou que “um mundo que prescinde de Deus e do Seu projecto, cheio de complexidades, com vidas cheias de contradições e ambiguidades, um tecido social dividido, uma realidade familiar desconfigurada, uma globalização sem regras, um mundo onde aumentam os pobres, precisa de uma Igreja que seja referência e tenha um rosto transformador e renovado”.
E, a terminar, pediu a todos que “ao longo deste Ano Missionário, chamados a renovar o nosso ardor e zelo apostólico, fazemos o nosso compromisso dizendo: Todos. Tudo e sempre em Missão”, pois “a vocação e a missão dos leigos ao apostolado organizado […] deve levar a Igreja a transformar o mundo em Cristo”.
G.I./Ecclesia:G.I.