Em oração, na Praça de Espanha, Francisco lembrou que «dever bem feito por todos, assegura os direitos de todos».
O Papa Francisco prestou ontem homenagem à Imaculada Conceição, na tradicional deslocação ao monumento na Praça de Espanha, em Roma, e lembrou o caminho de refugiados e famílias na diáspora.
“Fica perto das famílias hoje, em Roma, em Itália, há situações semelhantes em todo o mundo, porque eles não são abandonados a si mesmos, mas desprotegidos nos seus direitos, direitos humanos que vêm antes de qualquer necessidade legítima”, afirmou recordando o exemplo de Maria e José, a caminho de Belém.
Acompanhado pelos “fiéis desta Igreja”, de todos os que vivem “na cidade”, especialmente os doentes” e atravessam “situações difíceis de enfrentar”, Francisco pediu a intercessão de Maria para que cada um tenha força para “enfrentar as inconveniências da vida quotidiana” e para que cada pessoa “não renuncie à sua parte para fazer de Roma “mais bela e habitável para todos”.
“O dever bem feito por todos, assegura os direitos de todos”, afirmou.
O Papa pediu “sabedoria, visão, espírito de serviço e colaboração” em especial para aqueles que têm “maior responsabilidade”.
O Papa pediu ainda a presença do “testamento de Jesus, o amor”, em todos as “casas, escolas, escritórios, lojas, em fábricas, hospitais, prisões”.
A oração de Francisco lembrou as mulheres consagradas, os sacerdotes da diocese, “idosos” e estudantes de “todo o mundo que colaboram nas paróquias”: “peço a doce alegria de evangelizar e o dom de ser pais, próximo do povo, misericordioso”.
O Papa deteve-se em oração junto da imagem da Imaculada Conceição, na Praça de Espanha, acompanhado por muitos fiéis que o rodeavam.
Aos pés do monumento foi depositado um cesto com rosas brancas.
G.I./Ecclesia:LS