Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

“Vai! Eu te envio!”.

Esta frase de índole missionária que Jesus disse aos discípulos para irem evangelizar o mundo – num desafio lançado que tem sido aceite por todos/as os/as consagrados/as que seguem Cristo – foi uma das várias proferidas pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, na vigília que decorreu na Catedral, na noite de 1 de fevereiro, véspera do Dia dos Consagrados. As preces lidas na noite interligaram-se numa simbiose mística com os cânticos apresentados pelo grupo coral da Juventude Mariana Vicentina, de Orgens.

     O Bispo esteve especialmente focado na forma como os consagrados podem interagir na vida diária da Igreja, nos lugares onde estiverem, apelidando-os de “corajosos”. Mas também abriu as portas a todos, para que muitos possam vir. “Estamos aqui porque a responsabilidade que Ele nos deu é para todos. Todos nós somos participantes nesta celebração. Somos convidados. Ele fez-nos o convite, Mas não nos preocupemos se hoje somos muitos ou poucos, amanhã virão mais”.

     D. António Luciano lembrou que a procura da água é fundamental, não apenas no sentido literal do termo. “Sem sede não procuramos água e há tanta gente que não procura água!”.

 Mãos à obra!

 O Bispo de Viseu anunciou que “a Jornada Mundial da Juventude de 2022 já começou em Portugal quando foi anunciada, e começa no nosso coração”. Foi nesse sentido que pediu aos muitos jovens consagrados que ali se encontravam a “viver como Ele viveu, na alegria, na sensibilidade, mas também na seriedade”. Esta Igreja que peço a vós, caros jovens, que ajudem a curar. Peço-vos muito, desde hoje, esse serviço. Mãos à obra!”, referiu o Prelado.

     Depois, o Bispo não teve medo de colocar o dedo na ferida ao falar de uma Igreja doente. “Sabeis porque a Igreja apodreceu? Porque os batizados, os consagrados, deixaram de ser o fermento, o sal e deixámos que o mundo nos contaminasse. Aquilo que era a pobreza do mundo veio aniquiliar o mundo”, apontou. Ao mesmo tempo que o Prelado confessou que “a Igreja está doente”, também referiu que “ela precisa de cuidadores”. Porque a Igreja também tem saúde”.

     A alegria contagiou os consagrados presentes e nem o frio que se sentia nos claustros da Sé afastou pequenos grupos que animadamente conversavam após a vigília. Ali perto, no batistério, que está bem direcionado por pegadas multicores, ainda permanece até ao próximo sábado, 9 de fevereiro, uma exposição sobre a missionação no mundo.

G.I./J.B.:PBA

 

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