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O dia de hoje foi especialmente dedicado à “Emergência da Juventude”, olhando particularmente para o documento final do “Sínodo dos Jovens”, apresentado pelo Padre António Jorge, do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e Vocações.

D. António, na meditação da Hora Tércia, com que se iniciou este dia, insistiu na importância da formação permanente, aliada a uma “profunda vida espiritual alimentada na fonte de água viva pela meditação, que enraíza a confiança no Senhor”.

O documento final do “Sínodo dos Jovens” tem como fio condutor o episódio dos discípulos de Emaús, lembrando que “o Senhor caminhava com eles”, assim devendo ser a atitude pastoral com os jovens.

A escola, a paróquia e a família (igreja doméstica) devem estar sempre na base da dinamização da busca espiritual dos jovens, lembrou o Padre António Jorge, apoiado no documento em análise, realçando também a importância da “rede” de gerações, em que os avós têm papel importante.

Também os migrantes são um paradigma do nosso tempo e os jovens são parte significativa desse paradigma, exigindo “acolher, proteger, promover e integrar”, como propõe o Sínodo, para superação do medo.

“Dizer a verdade e pedir perdão” é a atitude recomendada para o combate a todos os tipos de abusos e de abusadores, que “perturbam o chamamento à santidade” e o discernimento vocacional.

Usar a arte, a música e o desporto como “recursos pastorais” é também conselho para a pastoral juvenil, a par da celebração dos sacramentos, para que “os seus olhos se abram” para ver o Senhor.

Os jovens a quem “os seus olhos se abriram” tornam-se “lugares teológicos”, onde o Senhor está presente, tanto nos voluntários, como nos profissionais, que testemunham e nos que assumem a missão, insistiu o Padre António Jorge, mostrando o documento em análise.

Realce também para a importância dos “acompanhadores de personalidade equilibrada”, facilitando o discernimento, a partir da “disponibilidade dos jovens para a diaconia”.

O documento realça também que “a sinodalidade é um estilo missionário”, não podendo a disponibilidade dos jovens ser “travada” pela perigosa tentação de clericalização dos leigos.

Destacou também a importância de evitar uma “pastoral juvenil fragmentada”, englobando a pastoral juvenil, vocacional, familiar, social e cultural, numa prática integradora.

A finalizar, o documento aborda também o “desafio digital”, que “tem tudo do bom, mas também tudo do mal” ao alcance da mão, apontando para o bom uso dessas tecnologias de comunicação, pondo-as ao serviço da revelação do amor de Deus por cada um.

G.I.

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