Na manhã desta Quarta-feira de Cinzas, decorreu, no Seminário Maior, a recoleção quaresmal do clero. D. António Luciano sugeriu aos sacerdotes e diáconos presentes que vivessem a Quaresma, olhando, pelo caminho de conversão que ela é, a Páscoa.
Este caminho de conversão, que os fiéis cristãos hoje iniciam, deverá ser – lembra D. António Luciano – um caminho em busca da “força sanadora e curadora do arrependimento e do perdão, que transforma a vida de quem se converte”. A conversão, abandonando “o pecado que nos destrói”, recupera a “beleza da criação” que habita em nós, criaturas de Deus, recordou.
O perdão torna-nos “criaturas novas, com uma vida nova”, acentuou D. António, apelando à “partilha”, não só de bens, mas também de tempo, de ministério, “fazendo-se próximo dos últimos, como Jesus”.
A terminar a sua reflexão, D. António Luciano pediu aos sacerdotes e diáconos que “sejam missionários da Alegria e da Misericórdia, com tempo para escutar”, evitando o “abuso de poder e o clericalismo”.
Seguiu-se um tempo de adoração do Santíssimo Sacramento, durante o qual houve oportunidade para a celebração do sacramento da Reconciliação.
Antes do almoço, com que terminou a recoleção, reuniu a Assembleia Geral da Fraternidade Sacerdotal, para apreciação e aprovação de contas. É organismo diocesano que visa o apoio social e espiritual aos sacerdotes que, por qualquer circunstância, estejam em situação de privação do essencial para uma vida digna.
G.I.