Dioceses Moçambicanas da Beira, Chimoio, Tete, Quelimane, Lichinga.
Nos dias 14 a 15 de março, o ciclone Idai atingiu, de forma severa, a região central de Moçambique. Não está ainda claro quantas pessoas terão morrido desde o início desta tempestade, que afetou também o Malauí e o Zimbabué, mas estima-se que o número possa ultrapassar as 1 000 pessoas, no conjunto dos três países. A Cáritas Portuguesa e a Cáritas Moçambicana, mantêm ligação diária, para acompanhamento da situação.
Esta mesmas regiões estavam já em situação de emergência desde 5 de março, devido às cheias e a Cáritas estava já no terreno em resposta as estas populações.
A passagem do ciclone veio agravar esta situação e para além das vítimas humanas, causou interrupções no fornecimento de energia, nas comunicações em grande escala e cortou as redes rodoviárias.
Levou ao isolamento de várias aldeias, às quais se tenta agora garantir o fornecimento regular de alimentação, água e medicamentos a estas pessoas. Sabemos que há pessoas que não bebem água potável desde o dia 12 de março. Esta cenário leva já ao surgir de epidemias como, por exemplo, a cólera e a malária.
A cidade ainda não tem restabelecida toda a rede de fornecimento de eletricidade. Água potável e comida são as grandes necessidades, porque as estradas que dão acesso à Beira ainda estão cortadas em muitas localidades. Há aldeias que ainda não foram socorridas.
Quem quiser contribuir para o socorro às populações atingidas por esta calamidade pode contribuir contactando a Cáritas Diocesana de Viseu – geral@caritasviseu.pt – Contacto 232 420 340, ou a Cáritas Portuguesa – https://caritas.pt/caritas-ajuda-mocambique/
G.I./J.B.:Direção Diocesana da Cáritas de Viseu