Papa Francisco evocou festa do religioso, nascido em Lisboa.
O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano a festa de Santo António, que evocou como “padroeiro dos pobres e de quem sofre”.
“Amanhã [13 de junho] celebra-se a memoria litúrgica de Santo António de Pádua (sic), insigne pregador e padroeiro dos pobres e de quem sofre. Que a sua intercessão vos ajude a experimentar o socorro da misericórdia divina”, disse, no final da audiência pública semanal que reuniu milhares de pessoas na Praça de São Pedro.
Santo António nasceu em Lisboa, em 1195, numa casa situada a poucos metros da catedral; entrou no mosteiro agostiniano de São Vicente, onde viveu durante dois anos antes de integrar a comunidade de Coimbra.
Em setembro de 1220, Fernando deixou os agostinianos para integrar a ordem dos franciscanos, onde assumiu o nome de António, pelo qual é hoje conhecido.
Na Itália, destacou-se como pregador e primeiro professor de Teologia da ordem franciscana recém nascida; faleceu em 1231 e foi sepultado em Pádua, tendo a sua fama de santidade levado o Papa Gregório IX a canonizá-lo, a 30 de maio de 1232.
Em 1946, Pio XII proclamou-o como “doutor da igreja universal”, com o título de ‘Doctor Evangelicus’ (Doutor Evangélico).
As celebrações em honra de Santo António, na cidade de Lisboa, incluem a tradicional Missa de Festa, na Igreja de Santo António, à Sé, esta quinta-feira, às 12h00.
Antes, às 07h00, 08h00, 09h00, 10h00 e 11h00 são celebradas várias Eucaristias, no mesmo local; de tarde, a partir das 17h00, tem lugar a solene procissão, com as imagens de Santo António, São João Batista, São Miguel, Santo Estêvão, São Vicente e São Tiago, que percorre as ruas de Alfama e termina em frente à Sé.
Às 20h00, é celebrada a Missa do Adeus e o encerramento da festa religiosa.
G.I./Ecclesia:C