Francisco invocou hoje a memória de São Maximiliano Kolbe, mártir do campo de concentração de Auschwitz.
O Papa dedicou hoje a sua habitual mensagem na rede social ‘twitter’ à memória de São Maximiliano Kolbe, sacerdote polaco que morreu no campo de concentração de Auschwitz a 14 de agosto de 1941.
“Peçamos a graça de recordar todos os dias que não somos esquecidos por Deus, que somos seus filhos amados, únicos e insubstituíveis: recordá-lo dá-nos a força para não nos rendermos perante as adversidades da vida”, frisa Francisco, em alusão ao sacrifício feito por São Maximiliano Kolbe.
Recorde-se que o santo polaco, que morreu à fome numa cela em Auschwitz, ofereceu a sua vida em defesa do próximo, depois de um castigo imposto pelas forças de segurança nazis.
Na origem desta situação esteve uma tentativa de fuga de um dos prisioneiros colocados no campo de concentração, Zygmunt Pilawski.
A 29 de julho de 1941, os responsáveis pelo complexo de extermínio nazi selecionaram 10 prisioneiros para morrer à fome, como resposta à referida tentativa de fuga.
Um dos prisioneiros que estava escolhido para morrer à fome, Franciszek Gajowniczek, pediu clemência, e o sacerdote Maximiliano Kolbe intercedeu por ele e aceitou morrer em seu lugar.
São Maximiliano Kolbe viria então a sucumbir a 14 de agosto de 1941, aos 47 anos, tendo ficado conhecido para a posteridade como o “mártir da caridade”, beatificado a 17 de outubro de 1971 por Paulo VI e canonizado a 10 de outubro de 1982, já no pontificado de João Paulo II.
Recorde-se que em 2016, quando visitou a Polónia, o Papa Francisco deslocou-se a Auschwitz e esteve vários minutos em recolhimento e oração na cela de São Maximiliano Kolbe.
O Papa argentino, lembra hoje a Santa Sé, realçou o legado de um homem que soube transformar uma obscura opressão em lugar de luz.
G.I./Ecclesia:JCP