Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Dedicada à Senhora da Assunção, a Catedral celebrou solenemente a sua Padroeira, presidindo o Bispo da Diocese, D. António Luciano, de cuja homilia respigamos alguns tópicos:

“Maria, a Senhora da Assunção, enche, no céu e na terra, de graça e beleza a vida dos anjos, dos santos e a de todos os fiéis que pela graça do batismo se tornaram um dia filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo”.

 “(…) aprendamos a olhar para Ela na glória do Céu sentada à direita de seu Filho Jesus Cristo, ornada de joias e resplandecente como o ouro mais fino”, pediu, explicando: “Do seu amor para com a humanidade, da sua santidade para com os pecadores, da sua beleza para com os marginalizados, da sua misericórdia para com os abandonados, da sua alegria para com os tristes e da sua graça para todos os aqueles que a procuram, no caminho da salvação, saúde e paz”.

(…) “Maria, intimamente associada ao Mistério da Vida de Cristo, termina a sua vida terrena sem passar pela corrupção da morte. Grande privilégio este na vida de Maria, como o proclamou o Papa Pio XII (…): “ Os Santos Padres e os grandes Doutores da Igreja, nas homilias e sermões dirigidos ao povo na Solenidade da Assunção da Mãe de Deus, falaram deste facto como já conhecido e aceite pelos fiéis; expuseram-no com mais clareza e explicaram mais profundamente o sentido e importância desta festa, procurando especialmente esclarecer que o objeto da festa não era apenas a incorrupção do corpo mortal da Bem-Aventurada Virgem Maria, mas também o seu triunfo sobre a morte e a sua glorificação celeste à semelhança de Jesus Cristo, seu Filho Unigénito (…).

“Maria aparece-nos assim, cheia de beleza e de graça, nos Evangelhos:  “na Anunciação”, na “Visitação”, em “Belém”, em “Nazaré”. No “Templo de Jerusalém”, na “Vida pública de Jesus”, no “Calvário” de pé junto do seu Filho na Cruz, nos Atos dos Apóstolos em “oração no Cenáculo com os discípulos, esperando a vinda do Espírito Santo”, na Carta de São Paulo aos Gálatas, falando dela como a mulher do tempo novo, que “ na plenitude dos tempos Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher em tudo sujeito a nós excepto, no pecado” e no Apocalipse como “ um sinal grandioso, uma mulher revestida de sol com a lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça e que estava para ser mãe lutando com o dragão”, recordou D. António aos fiéis. (…)

“O Evangelho (proclamado neste dia) relata a visitação de Maria a Santa Isabel e fala das maravilhas que Deus operou em ambas as criaturas e nos filhos que transportavam no seu ventre. Maria faz do encontro com sua parenta Isabel um momento de louvor a Deus, entoando o Magnificat, como cântico de gratidão pelas “maravilhas que Deus realizou em favor do povo humilde”, ensinando assim a Igreja a servir os irmãos com disponibilidade, proximidade, alegria e verdadeira caridade. O serviço oferecido ao próprio Deus pela liturgia, é louvor perene de caridade para com os irmãos em gratidão por tudo o que Deus nos dá e oferece através da vida de Maria”, recordou.

D. António terminou a sua homilia com uma prece à Senhora da Assunção: “Maria elevada à glória do Céu, sentada a direita de Deus, ornada de ouro mais fino, intercede a Deus por nós teus filhos, por aqueles que em alto mar sofrem grandes perigos e tribulações, especialmente os refugiados, os emigrantes, os  migrantes, os perseguidos, os deslocados e todos aqueles que a GNR  de Portugal ajudou a salvar no meio do mar.  Lembremos tantos outros que por terra e por mar, estão envolvidos em grandes perigos e dificuldades. Dá-nos Senhora a todos a perfeita saúde da alma e do corpo e ensina-nos a cuidar dos que mais precisam, com amor e compaixão. Olha para o nosso mundo dilacerado pelo mal, pela inveja, pelo ódio e pelo ciúme e preserva-nos de todo o mal e dá-nos coragem para fazermos o bem, ajudando a Igreja a trilhar os verdadeiros caminhos do bem e da esperança evangélica. Ajuda-nos a sermos cristãos que imitam a vida e as virtudes de Maria”. (…)ensina-nos o caminho da simplicidade, da verdade, da fé, do amor, da esperança e da santidade, fortalece-nos com a tua confiança para vivermos com alegria na terra e um dia sermos felizes na vossa presença na glória do Céu”.

Terminou a sua oração implorando as bênçãos de Maria para “a nossa querida Diocese de Viseu neste Ano Missionário, tu que és verdadeiramente o modelo da missão”.

G.I.

 

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