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Cardeal presidiu à Missa da Solenidade do Natal na Sé da diocese madeirense.
O cardeal madeirense D. José Tolentino Mendonça presidiu hoje à Missa da Solenidade do Natal, na Sé do Funchal, destacando as consequências sociais da celebração do nascimento de Jesus.
“O Natal de Jesus compromete-nos na construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna, com menos desigualdade, menos indiferença e menos solidão. Contra o descarte que mata, o Natal inicia-nos na arte da inclusão. Contra o esbanjamento egoísta, o Natal pede-nos sobriedade e partilha”, indicou o arquivista e bibliotecário do Vaticano.
O responsável da Cúria Romana citou o Papa Francisco para falar num “terrorismo da indiferença” que exige, como resposta, “uma cultura do encontro”.
A homilia destacou a “espantosa reviravolta” que se opera com o nascimento de Jesus, segundo a fé cristã, quando o “Deus transcendente se torna próximo, vizinho”.
“A eternidade torna-se assim tempo. O espiritual torna-se uma expressão comprometida com o mundo, com a vida tal como nós a conhecemos. A nossa existência torna-se a tenda de Deus”, precisou.
D. José Tolentino Mendonça apresentou a celebração do Natal como a “antiabstração”, na qual cada um deve sentir o “amor incondicional” de Deus, num tempo “novo”.
“O Natal implica, sim, a emergência do novo: pede-nos uma renovada audácia de ser. Esta novidade que Jesus representa traduz-se em percursos de esperança em vez do desalento; percursos de audácia desmentindo o conformismo; percursos de integração ultrapassando a lógica do individualismo; percursos de investimento no humano contrariando o fatalismo dos que pensam que nada se pode fazer”, declarou.
O cardeal madeirense desafiou os participantes na celebração a sair “ao encontro da humanidade que sofre”.
“Que Maria, a Mãe do Presépio, seja a nossa mestra na disponibilidade para acolher com este realismo e também com este compromisso a encarnação de Jesus, o Verbo de Deus”, concluiu.
G.I./Ecclesia:OC

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