Uma experiência vivida por alunos da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica da Escola Secundária Alves Martins – Viseu, do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, e do Agrupamento de Escolas Tomaz Ribeiro – Tondela.
Nos dias 14 e 15 de dezembro em Cabanas de Viriato, na Escola Aristides Sousa Mendes, a atividade denominada “CAMPO DE ACOLHIMENTO DE REFUGIADOS”, reuniu alunos do Ensino Secundário da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica da Escola Secundária Alves Martins – Viseu, do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, e do Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro. Foram 70 os alunos que aceitaram fazer esta “travessia” e arriscar viver esta experiência.
Tendo como ponto de partida a vida de um Campo de Refugiados desprovido de conforto e de algumas condições a que se está habituado diariamente, desde logo, a liberdade de fazer o que se quer e a ausência da família, foram recriadas situações de vida num campo de refugiados, sendo que se procurou valorizar o acolhimento.
Para a concretização do campo colaboraram e estiveram presentes entidades que deram a conhecer a sua forma de atuação em situação de refugiados ou de defesa dos mais frágeis, como a GNR com o Destacamento Territorial de Santa Comba Dão e o Destacamento de Intervenção Secção de Cinotécnica.
Os alunos foram, ainda, envolvidos pelos testemunhos de dois elementos da Polícia Marítima que estiveram na Grécia, no resgate migrantes e refugiados do mar, no âmbito da missão Frontex, e de um jovem voluntário da Plataforma para os Refugiados que experienciou a vida real de um campo de refugiados na Grécia, e que atualmente colabora no projeto: Palhaços d’Opital.
Também participaram na dinamização da atividade, ambos do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, o Projeto UNESCO – dever de memória, que propôs a descoberta da pessoa de Aristides Sousa Mendes e a colaboração na construção do Mural da Consciência, e a turma do Curso de Proteção Civil, através da simulação de incêndio.
Para além de uma experiência humana única que complementou o percurso escolar dos alunos que nela participaram, levou a refletir sobre a condição humana e a dignidade da pessoa, formar consciências esclarecidas, fomentando o desenvolvimento do sentido crítico sensibilizar para a importância da proteção humanitária, valorizar a família, a cultura e a realidade em que vive e incentivar dinâmicas de serviço e de partilha.
Os alunos ficaram despertos para nunca desistir de lutar pela vida, independentemente do contexto, e encontraram novas razões para acreditar que têm o “poder de mudar o mundo”.
G.I./J.B.:Isabel Baptista / Eunice Santos / Lúcia Morgado / Susana Figueiredo