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Observatório Pastoral

 

Aproxima-se a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a nível diocesano, inspirada pelo tema “Eu te constituo testemunha do que viste. Levanta-te!” (At 26,16).

As JMJ são resultado da intuição profética de São João Paulo II, em 1985: “Todos os jovens devem sentir-se acompanhados pela Igreja: por isso toda a Igreja, em união com o Sucessor de Pedro, sinta-se ainda mais empenhada, a nível mundial, em favor da juventude, das suas ansiedades e solicitudes, das suas aberturas e esperanças, para corresponder às suas expectativas, comunicando a certeza que é Cristo, a Verdade que é Cristo, o amor que é Cristo…”.

Habitualmente celebrada no Domingo de Ramos, por decisão do Papa Francisco, por conveniência pastoral e através de orientações elaboradas pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé), cujo prefeito é o cardeal norte-americano Kevin Farrell, a JMJ nas Igrejas particulares passa a decorrer na solenidade de Cristo-Rei, com o objectivo de reforçar a importância desta ”festa da fé” protagonizada pelos jovens.

“Alguns jovens, por objetivas dificuldades de estudo, de trabalho ou financeiras não têm a possibilidade de participar das celebrações internacionais de tais Jornadas, razão pela qual é bom que cada Igreja particular ofereça-lhes também a possibilidade de viver em primeira pessoa, mesmo que em nível local, uma festa da fé, um evento forte de testemunho, de comunhão e de oração análogo às edições internacionais, que marcaram profundamente a existência de tantos jovens nas mais diversas partes do mundo”, lê-se no documento emanado pelo Dicastério.

Reforça ainda que a realização da JMJ a nível diocesano “reveste um significado de extrema importância para cada Igreja particular”, porque ajuda “a sensibilizar e a formar a comunidade eclesial no seu conjunto – leigos, sacerdotes, consagrados, famílias, adultos e idosos – para que se torne sempre mais consciente da sua missão de transmitir a fé às novas gerações.”

Assim, a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) deve ser uma “festa da fé”, uma “festa dos jovens”, promover uma “experiência de Igreja”, uma “experiência missionária” e ser “ocasião de discernimento vocacional” e de “apelo à santidade”. Deverá ser também uma “experiência de peregrinação” e uma “experiência de fraternidade universal”.

A JMJ e a JDJ alimentam-se mutuamente. A dimensão internacional dilata os horizontes dos jovens e abre-os à fraternidade universal. Na JDJ deseja-se que toda a Igreja coloque os jovens no centro de sua atenção pastoral, reze por eles, faça gestos que tornem os jovens protagonistas e assim aumente neles o sentimento de pertença e consciência de serem parte integrante da Igreja.

Dar prioridade aos jovens investindo tempo, energia e recursos, significa “investir no futuro da Igreja, significa promover as vocações, significa iniciar efetivamente a preparação remota das famílias de amanhã”. É uma tarefa vital para cada Igreja local.

“A Igreja tem tantas coisas para dizer aos jovens, e os jovens têm tantas coisas a dizer à Igreja” – João Paulo II, Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christifidelis laici 46.

 

Fernando Diniz Chapeiro
Pastoral Juvenil da Diocese de Viseu
CategoryDiocese, Pastoral

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