O Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, presidiu, no passado domingo, dia 17 de março, à celebração da eucaristia de ação de graças na festa do venerável Monsenhor Joaquim Alves Brás, conhecido por Padre Brás, evocando a sua vida e o ministério sacerdotal.
Esta celebração teve lugar na Obra de Santa Zita e contou com a participação das crianças que frequentam a creche e jardim-de-infância da instituição, das suas famílias, educadoras, cooperadoras da família e dos casais do Movimento por um Lar Cristão (MLC).
Na homilia, D. António Luciano abordou o tema da aliança centrado na fidelidade do povo de Deus e na gratuidade e disponibilidade de Deus “que veio ao nosso encontro para nos ensinar a dar a vida e a servir como o Padre Brás”, que foi sacerdote na Diocese da Guarda, tendo celebrado, no dia 13 deste mês, os 58 anos da sua morte. Apesar do processo de beatificação ainda estar a decorrer, já foi declarado venerável pela Igreja.
Citando uma famosa frase dele: “a família é a célula base da sociedade e a fonte de onde todos devemos beber”, realçou a sua missão “direcionando a sua vida para a formação dos sacerdotes, antes de fundar as suas obras, e incutiu este espírito sacerdotal às suas continuadoras, que vivem, cada vez mais, o ideal do Padre Brás: “mãos no trabalho, coração em Deus”.
Durante o ofertório da missa, as crianças apresentaram alguns símbolos que caracterizaram a vida e a obra do Padre Brás, com expressões alusivas, referindo o “rapaz da boina”, “quero ser um rapaz bom”, “quero ser padre”, “nem que seja por um dia”, “o amor a Nossa Senhora” e a “dedicação ao apostolado das famílias”.
O Padre Brás fundou na cidade da Guarda a Obra de Santa Zita e o Instituto Secular das Cooperadoras da Família espalhadas por Portugal e também por alguns países da Europa e do mundo. Fundou, ainda, o Movimento Por um Lar Cristão, assim como meios de comunicação, através do Jornal da Família e o Almanaque de Santa Zita, entre outros.