O anúncio feito pelo Papa Francisco da celebração da JMJ em Lisboa no ano de 2022, foi carregado de sonho, de novidade, nostalgia, mas também da profecia que renasce da esperança. O aparecimento inesperado da pandemia de Covid-19 empurrou a sua realização para a frente, adiando as espectativas e realização para o verão, de 1 a 6 agosto de 2023.
Uma data memorável, festiva e marcante para os jovens de todo o mundo, que chegaram a Lisboa em peregrinação, depois dos dias passados nas Dioceses, nas famílias de acolhimento, instituições, dando vida e esperança às nossas aldeias, vilas e cidades.
Então o que mudou na vida dos jovens e das nossas paróquias? Parece ter ficado um certo cansaço espiritual que é preciso ultrapassar. Pensemos no como e no quando vamos retomar a experiência do primeiro amor. “Todos! Todos! Todos!”.
O testemunho de fé colorido de cores, cheio de esperança de tantos jovens, animadores pastorais, sacerdotes e Bispos que se cruzaram com os nossos jovens, animadores do COD e dos COPs, com as famílias de acolhimento e diversas instituições deixaram uma marca muito positiva e refrescante nas nossas paróquias e Dioceses.
Foram dias festivos com celebrações, testemunhos de vida, partilha e orações, que jamais podemos esquecer e apagar da nossa memória. Temos saudade dos dias passados na nossa Diocese a caminho de Lisboa, com uma passagem obrigatória pelo Santuário de Fátima.
A JMJ ficará para sempre na nossa memória, na nossa história por tudo aquilo que significou. Ninguém ficou indiferente à peregrinação dos símbolos pelos diversos lugares da nossa Diocese.
Por tudo isto, ao celebrarmos o primeiro aniversário dos “Dias nas Dioceses” e das “Jornada Mundial da Juventude” em Lisboa, vividas de um modo tão solene e diversificado em todos os momentos com o lema: “Maria levantou-se apressadamente e pôs-se a caminho”, deixou uma marca na vida dos jovens e na Igreja em Portugal, que podemos esquecer e apagar.
As palavras de D. Manuel Clemente na abertura, os ensinamentos e os apelos do Papa Francisco no Parque Eduardo VII e no Campo da Esperança jamais serão apagadas do coração dos jovens, dos amimadores, dos voluntários e de todos.
“Todos! Todos! Todos!” com um coração novo e em festa queremos ser uma Igreja viva, acolhedora, de portas abertas para ir ao encontro das periferias.
A Jornada Mundial da Juventude em Portugal tornou-se uma Profecia da Esperança para o Mundo mergulhado em guerra, fome e violência.
Os Jovens do Mundo inteiro trouxeram vida, esperança, alegria e paz a Portugal e como disse o Cardeal D. Américo “acredito que muitos dos nossos peregrinos regressaram aos seus países com vontade de voltar e trazerem amigos e conhecidos”.
Muito obrigado a todos: aos jovens, animadores, famílias de acolhimento, voluntários, paróquias, instituições, governantes, diáconos, sacerdotes, bispos, religiosos, religiosas, consagrados, seminaristas, autarquias, associações, escolas, colégios, instituições particulares de solidariedade social, misericórdias, mutualidades, coletividades culturais, recreativas, desportivas e outras.
Não deixemos apagar, no coração dos jovens e de todos, a vida nova que o fogo do Espírito Santo acendeu. A riqueza da JMJ em Lisboa tornou-se um evento eclesial viral, que chegou para transformar a vida das crianças, dos jovens e dos adultos. As catequeses, o parque do perdão, a feira das vocações, a Via Sacra, a Adoração ao Santíssimo, a Vigília de Oração, as Eucaristias e o envio foram momentos transformadores de vidas. Levemos ao mundo, com Maria, Jesus Cristo Vivo.
Que todos sejamos “Surfistas do Amor” e trabalhemos nas paróquias e na Diocese para renovar a Pastoral Juvenil através de muitos grupos de jovens. Agradeço a todos o empenhamento que tivemos na Peregrinação dos Símbolos, nos Dias da Diocese e na celebração de JMJ em Lisboa, obrigado ao COL, ao COD, aos COPs, aos sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos por todo o trabalho realizado. Com espírito de confiança e de disponibilidade peço à nova Equipa diocesana de Pastoral Juvenil a fortaleza para trabalhar afincadamente e viver os desafios lançados pelo Papa Francisco.