A Igreja Paroquial do Sátão festejou, ontem, ao final da tarde, dia 5 de setembro, os 25 anos da sua dedicação, com a celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, e concelebrada pelo Bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, natural do Sátão, pelo Pároco José Cardoso, pelos sacerdotes naturais da paróquia e também por alguns anteriores párocos.
Foram cerca de 300 os fiéis que assistiram à celebração, tendo também estado presentes várias entidades, representantes de instituições locais, da freguesia e do concelho, bem como todo o povo de Deus que se quis associar a esta festa de ação de graças, que assinalou as bodas de prata da dedicação da Igreja Paroquial do Sátão.
Durante a homilia, D. António Luciano recordou a importância desta “celebração de ação de graças pelos 25 anos desta Igreja dedicada ao Senhor e consagrada a Nossa Senhora da Graça, para nela vivermos a fé e celebrarmos com alegria o Sacramento da Eucaristia e os outros, como dom e experiência litúrgica numa relação plena e profunda com Deus e com o seu povo”.
O Bispo reforçou a importância da Igreja “como uma casa de portas abertas, chamada a ir às periferias e, tal como um hospital de campanha, deve acolher a todos e servir os mais pobres”. Pediu, ainda, a proteção de Maria, Nossa Senhora da Graça e de São Bernardo para a comunidade local, convidando todos a ser “uma Igreja renovada, marcada pelo Jubileu da Esperança, como as verdadeiras pedras vivas do Templo do Senhor a rezar e a louvar”.
Terminada a celebração da Eucaristia, a assembleia presente assistiu a um recital de coros e, ao som da Banda Filarmónica do Sátão, cantou os parabéns. No final, foi distribuído o bolo de grandes dimensões que também marcou esta data festiva.
Para o Padre José Cardoso, responsável pela paróquia há 12 anos, esta celebração pretendeu realçar a importância desta Igreja, mas também homenagear os seus benfeitores. “Quisemos nestes 25 anos marcar o momento para darmos conta do bem que temos, mas fazer também memória de todos os obreiros desta grande obra que foi dada à comunidade. Renovámos também, neste dia, o compromisso de não sermos apenas uma Igreja, mas sim uma Igreja viva. Para isso, procuramos sempre caminhar e crescer neste espírito de comunhão e comunitário, essencial não só para a realização da fé pessoal, mas como testemunho de um mundo que hoje precisa de comunidades vivas”, referiu, adiantando que a paróquia é composta por muitos leigos empenhados que dão o seu contributo.
A Igreja Paroquial fica situada num espaço central, procurada também por muitas pessoas de fora da paróquia, que dá resposta às necessidades atuais da comunidade. “Tem um espaço muito amplo para as celebrações, permitindo a vivência de um ambiente comunitário, que dá a quem preside à Eucaristia a possibilidade de ver toda a assembleia ao mesmo tempo”, acrescenta o pároco.
Inaugurada no dia 5 de setembro de 1999 pelo então Bispo da Diocese de Viseu, D. António Monteiro, sendo o pároco o Padre Albano Martins de Sousa, na altura auxiliado pelos Padres Augusto Gomes e Ricardo Cardoso, está preparada para dar resposta aos próximos 25 anos.