Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

A Igreja dos Terceiros, em Viseu, recebeu na passada sexta-feira, dia 4 de outubro, a festa litúrgica de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais e da natureza, conhecido também por ser o santo dos pobres.

A celebração da Eucaristia foi presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, acompanhado pelo Frei Francesco Ervas, Superior da comunidade dos Frades Menores Conventuais, uma presença franciscana na cidade de Viseu e na Igreja dos Terceiros.

Durante a homilia, o Bispo referiu-se a São Francisco de Assis como “um grande missionário”, que “transformou a rebeldia em confiança e esperança”. “O desprendimento, a pobreza, a humildade e a simplicidade levaram-no a abraçar o Evangelho como regra de vida. Foi um construtor da paz e acolhedor dos pobres. O padroeiro dos ecologistas e de todos os que defendem a mãe natureza”, referiu.

No final da Eucaristia foi inaugurada uma obra de arte contemporânea, um painel executado em mosaico, intitulado “Cântico das criaturas”, da autoria da artista plástica, Lígia Rodrigues.

O nome do painel é de uma canção religiosa cristã, composta por São Francisco de Assis, que foi a inspiração para a obra de arte que vai preencher um espaço que existe por baixo do Sacrário, desconhecendo-se o destino que o anterior painel teve, como explicou Fátima Eusébio, coordenadora do Departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu.

A responsável referiu que se optou por criar uma obra de arte contemporânea em vez de se fazer apenas uma imitação. “Deus criou-nos para sermos também criadores e não imitadores”, disse, reforçando que o objetivo passou por se executar uma peça “onde a criação de Deus estivesse presente”, para que “daqui a 200 ou 300 anos outros possam celebrar e sentir a beleza” daquele espaço.

A Igreja dos Terceiros tem atualmente expressões artísticas dos séculos XVIII, XIX e XX, através de um vasto espólio artístico ali executado, que conta agora com mais esta peça que simboliza “uma expressão da beleza do amor de Deus”. “A artista tem necessariamente que abrir o coração ao Espírito Santo para conseguir transpor para a representação artística aquela que é a imagem do amor de Deus e foi isso precisamente que ela fez”, sublinhou.

Para a execução deste trabalho de arte foi essencial “ouvir o Espírito Santo”, como referiu Lígia Rodrigues durante a apresentação. A paz, o espírito franciscano, a luz de Deus a iluminar o mundo e a atualidade da Igreja, direcionada para os jovens, foram alguns dos temas incorporados na obra de arte.

A inauguração terminou com uma performance do grupo Off, com a declamação do Cântico das Criaturas.

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