Que se calem as armas, terminem os bombardeamentos, cessem os conflitos e as guerras no mundo, promovam-se negociações entre as partes, dialoguem os responsáveis das nações entre si, negoceiem com as Organizações Internacionais, com os lideres dos grupos extremistas, façam-se pactos, assinem-se acordos estáveis e termine a guerra para se alcançar a verdadeira paz.
Reavive-se na humanidade o espírito evangélico de São Francisco de Assis e o desejo pacifista de tantos seres humanos, capazes de pôr fim à guerra e de construir a paz universal.
Os cristãos de todo o mundo foram convidados pelo Papa Francisco a rezar, a jejuar e a fazer penitência para alcançar a paz. A paz é um anseio dos cristãos e pessoas de boa vontade, que continuam a perguntar: “quando acaba a guerra?”
É necessário deixar para trás todo o tipo de guerras, de violências, de conflitos, de divisões, de discórdias, de indiferenças e construir com renovada esperança um mundo novo.
A tão almejada paz é necessária na vida pessoal, familiar, comunitária e entre os povos, o bem maior de um mundo civilizado, fraterno, solidário e justo.
Os povos, a sociedade e as nações sonham e anseiam pela paz duradoira, que é antes de tudo é um dom de Deus e um desejo inacabado de cada pessoa humana. Muita razão tinha o pobre de Assis quando rezou: “Senhor fazei de mim um instrumento da vossa paz.
O pedido do Papa foi sério de mais e por uma causa justa, a oração necessária para ajudar a acabar com a guerra, que fez tantas vítimas, causou tantas mortes e provocou tantos desalojados e refugiados, causando tão grande provação a toda a humanidade.
No início de mais um novo Ano Pastoral convido os cristãos da Diocese de Viseu, a continuar a rezar por esta intenção, a partilhar os nossos bens com a Igreja da Terra Santa e ajudar as pessoas mais necessitadas.
Imploremos a proteção da Senhora do Rosário de Fátima, de São Francisco e Jacinta Marto, das Beatas Alexandrina de Balasar, Rita Amada de Jesus e do Beato Carlo Acutis, para que terminem as consequências e horrores da guerra e se alcance a paz para o mundo.
+António Luciano, Bispo de Viseu