No dia 26 de outubro, a recém eleita Junta Regional de Viseu do Corpo Nacional de Escutas (CNE), liderada por Paulo Esteves, tomou posse no Quartel da Paz, Paróquia de São José.
A cerimónia contou com a presença do Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, que agradeceu o trabalho dos antecessores e felicitou os novos responsáveis, desejando-lhes um bom mandato em prol de todos os escuteiros da Diocese.
O novo chefe, Paulo Esteves, tem uma ligação ao escutismo desde 1996, ano em que fez a sua promessa no Agrupamento de Escuteiros da paróquia de Campo de Madalena, de onde é natural, tendo já colaborado em três mandatos na Junta Regional.
A nova equipa, composta por seis elementos, eleita para o triénio 2024/2027, apresenta como mote “Escutismo conVIDA”, cujos objetivos são unir, construir e consolidar. “Nestes três anos vamos aprofundar três dimensões. A primeira será mais focada na palavra unir, associada ao nosso tema, ou seja, convidar e, em simultâneo, dar vida ao escutismo. O segundo ano vai incidir sobre o construir, recorrendo aos nós que nos unem e nos fortalecem. O terceiro ano irá ao encontro da consolidação, onde, através dos símbolos das secções pretendemos cimentar e consolidar a região no seu todo com a comemoração dos 100 anos de escutismo na Região de Viseu, que irá acontecer em 2027”, explicou o dirigente escutista.
Para concretizar estes objetivos, a nova equipa quer “envolver os jovens, com uma participação mais ativa nas tomadas de decisão a nível regional e local, mantendo a qualidade das atividades regionais de secção e ajudar os agrupamentos a desenvolverem as atividades típicas, aplicando também o método projeto”. “Procuramos um escutismo mais inclusivo, ativo e dinâmico para proporcionar excelentes atividades. Pretendemos dar continuidade ao trabalho desenvolvido e fortalecer a unidade regional, promovendo um escutismo que inspire e motive as crianças e os jovens”, acrescentou.
Mais do que aumentar o número de escuteiros na Diocese de Viseu, a nova equipa quer “um escutismo de qualidade e proximidade”, transmitindo aos escuteiros os melhores valores. Para isso, vão ao encontro dos vários agrupamentos para perceberem a realidade local de cada um.
O trabalho em equipa será também uma prioridade. “A união em Jesus Cristo reflete a ideia de que, através dele, as pessoas podem unir-se em amor, propósito e comunidade. Com a união somos mais fortes, conseguimos desenvolver habilidades como empatia e responsabilidade. Queremos construir oportunidades para fortalecer esta união, promovendo o diálogo entre todos os agrupamentos, envolvendo escuteiros, dirigentes e comunidades, para que todos se sintam incluídos e valorizados. Usaremos os sinais de pista, do conhecimento de todos, para indicar e seguir o caminho, existindo desta forma comunicação e camaradagem entre todos”, reforçou o responsável.
Atualmente existem na Diocese de Viseu cerca de 2050 escuteiros distribuídos por 37 agrupamentos.