Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Inês Isabel de Maria Imaculada, de 26 anos, Irmã de vida contemplativa na Ordem da Imaculada Conceição, a residir no Mosteiro de Santa Beatriz da Silva, no Viso Norte, Viseu, fez a sua Profissão Religiosa de Votos Solenes.

A celebração foi presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, no dia 26 deste mês, tendo também estado presentes vários sacerdotes, familiares e amigos da comunidade e da paróquia de origem, S. Pedro da Cadeira, Torres Vedras, (Diocese de Lisboa), de onde é natural. “Dei o meu sim definitivo a Deus por meio da consagração de toda a minha vida em obediência, pobreza, castidade e clausura”, refere a Irmã.

Desde pequena que recebeu uma educação cristã, em casa e na paróquia (catequese e escuteiros), que lhe incutiu valores fundamentais e essenciais para o seu crescimento. No entanto, diz que foram os anos em que estava no ensino secundário que marcaram a diferença e lhe foram despertando, “de forma discreta e progressiva, a consciência do amor de Deus” por ela, que se torna real também nos dias de hoje da sua vida.

“Na paróquia, os encontros e atividades de preparação para o Crisma ingenuamente me fizeram suscitar “o que é que será que Jesus quer de mim? O que é que Ele quer que eu faça na paróquia e na Igreja?”. Por outro lado, na escola, interpelou-me o facto de ter colegas que estavam no seminário menor e que, portanto, afirmavam a sua fé de forma mais visível e punham em questão a sua vocação. Outros que, apesar de ser de forma mais discreta, também se questionavam do sentido das suas vidas e encontravam em Jesus um verdadeiro amigo e uma resposta às suas inquietações. Tudo isto fez-me perceber que Jesus não era apenas aquele Deus da missa, da catequese ou da oração antes de dormir, mas era alguém que queria fazer parte da minha vida, do meu dia-a-dia, em todos os ambientes. Desde então começou a crescer em mim a vontade de conhecer mais de perto esse Jesus”, descreve.

Contudo, diz ter sido durante o Tríduo Pascal, no ano em que fez o Crisma, quando conheceu um mosteiro de Irmãs de vida contemplativa da Ordem da Imaculada Conceição, no Estoril, que tudo lhe fez mais sentido. “Era uma realidade que desconhecia, mas que me surpreendeu positivamente. Nesse dia, cativou-me sobretudo a sua alegria, o seu amor a Maria, como modelo de seguimento de Jesus Cristo e a profundidade da sua missão orante que no ocultamento sustenta e fortalece a vida da Igreja”, diz.

A sua vinda até Viseu surgiu depois de ter participado, alguns meses depois, num encontro de jovens, manifestando o interesse por conhecer mais a realidade das Irmãs de vida contemplativa, tendo-lhe sido proposto fazer um tempo de experiência vocacional no mosteiro para melhor discernir qual a vontade de Deus.

“Que este sim da Profissão Solene seja sinal de disponibilidade de coração para acolher com fidelidade a vontade de Deus na minha vida, tal como foi o sim da Virgem Maria”, refere.

Durante a homilia, o Bispo da Diocese de Viseu, destacou este modo de vida, “em clausura, vivido de forma fraterna e de comunhão na unidade e na disponibilidade ao serviço da Igreja”, baseado “na escuta da Palavra de Deus, na contemplação, no silêncio, na adoração eucarística e na consagração à pobreza, castidade e obediência”.

“Que o testamento espiritual de Santa Beatriz da Silva seja a vossa fortaleza e a vossa esperança e que a proteção materna de Nossa Senhora da Conceição vos envolva com o seu manto de graça, de bênção e humildade”, concluiu o Bispo.

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