No Dia Mundial dos Pobres, 17 de novembro, a Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV) celebrou 508 anos, uma data comemorada anualmente no penúltimo domingo deste mês, que lembra e homenageia os Irmãos e benfeitores, bem como todos aqueles a quem a instituição deve a continuação da sua missão.
A Eucaristia foi presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano, acompanhado pelo Pároco Manuel Matos, na Igreja da Misericórdia, solenizada pelo Grupo Coral desta Igreja. Durante a homilia, o Bispo referiu-se a esta celebração “como uma feliz coincidência” ao se juntarem duas efemérides no mesmo dia.
Sobre o Dia Mundial dos Pobres, o Bispo realçou que “a pobreza é um desafio para a Igreja e para toda a sociedade desenvolvida”. “É preciso olhar para os pobres com realismo, conhecimento de causa, otimismo e esperança e ajudá-los com caridade fraterna, através de gestos de solidariedade para socorrer as suas necessidades”, disse.
Citando a frase escolhida pelo Papa Francisco para este dia – “A oração dos pobres eleva-se até Deus” (cf. Sir 21,5) – D. António Luciano realçou que “não se pode ignorar o problema da pobreza no mundo e as suas consequências familiares”. À semelhança de Jesus, que “nutria um amor especial pelos pobres”, D. António Luciano pediu a todos para estarem atentos “aqueles que vivem no meio de nós, nas instituições, aldeias, vilas e cidades e cuidarem deles à maneira de Jesus, bom Pastor e bom Samaritano da humanidade”.
Durante a homilia, o Prelado felicitou a Santa Casa da Misericórdia de Viseu por mais um ano de vida e reforçou o facto de ser uma instituição secular que continua ao serviço da pessoa humana nas mais diversas valências, servindo as crianças, idosos, doentes, pobres e os mais necessitados e vulneráveis da sociedade.
A Santa Casa da Misericórdia de Viseu tem ao dispor da comunidade várias respostas sociais, desde a infância à terceira idade, com projetos de apoio social. Norteada pelos princípios e valores da doutrina e moral cristãs, empreende respostas sociais no âmbito da ação social, promovendo e apoiando as pessoas na sua dignidade humana, através da prática das 14 Obras de Misericórdia.