A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

A Sé de Viseu foi pequena para os mais de mil fiéis que participaram nas primeiras peregrinações jubilares arciprestais da Diocese de Viseu, que se realizaram ontem, dia 9 de março, primeiro domingo da Quaresma.

À semelhança da abertura do ano jubilar, este acontecimento foi vivido num ambiente de grande entusiasmo, emoção, festa, união, fé e esperança com a presença de um grande número de peregrinos dos Arciprestados de Viseu Urbano, Viseu Rural e Lafões, aos quais se juntaram sacerdotes, diáconos, acólitos, religiosos, consagrados, movimentos, obras apostólicas, irmandades, escuteiros e leigos, com uma forte presença de grupos de jovens.

O Bispo de Viseu, D. António Luciano, que presidiu à celebração da Eucaristia, congratulou-se com a grande assembleia presente, que se juntou na Catedral para alcançar o dom da indulgência, uma graça jubilar que “nos permite descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus”.

Referindo-se ao Jubileu da Esperança, o Bispo destacou como este momento importante na vida da Igreja, que acontece a cada 25 anos, “também nos ensina a fazer memória da nossa fé e da nossa história de vida como batizados e que nos impele, como cristãos, a participar na vida da graça nesta terra para nos conduzir à bem-aventurança eterna”.

Também a importância da Quaresma, caminhada que está a ser feita para a Páscoa, foi realçada por D. António Luciano, já que é “o tempo favorável para peregrinar e fazer um caminho espiritual de procurar Deus, a partir do nosso coração contrito e humilhado”. Tendo em vista esse propósito, explicou a importância da “conversão e o perdão dos pecados” como “um meio necessário para a peregrinação de esperança se tornar um caminho de santidade e de graça”, tendo presente que “a oração alimenta a vida do peregrino”.

Na homilia, o Bispo apelou ainda à paz no mundo, às melhoras do Papa Francisco, à sinodalidade nas paróquias e a uma Diocese renovada, esperando que este Ano Jubilar da Esperança traga para todos bons frutos.

A estas peregrinações jubilares associaram-se também a Obra de Santa Zita, o Instituto Secular das Cooperadoras da Família e o Movimento por um Lar Cristão, presentes na nossa Diocese, para assinalar o centenário da Ordenação Sacerdotal do seu fundador, Monsenhor Joaquim Alves Brás, natural de Casegas, Diocese da Guarda.

Os arciprestes de Viseu Urbano, Viseu Rural e de Lafões, Cónego Jorge Seixas, Padre José Caldeira e Padre Ricardo Oliveira, respetivamente, são unânimes ao destacar a importância deste momento para que as comunidades paroquiais se rejuvenesçam no despertar da fé e da esperança, percebendo que a peregrinação do Jubileu não é um ato individual, mas um sinal do caminho de todo o Povo de Deus em direção ao Reino, expresso numa Igreja e Diocese unidas.

Devido à chuva que se fez sentir ao longo da tarde, a concentração foi feita na Catedral e não no Seminário Maior de Viseu, como inicialmente previsto. Contudo, todos os rituais foram cumpridos como estipula a Bula Papal e a cerimónia teve ainda mais brilho com a atuação do Coro Diocesano de São Teotónio.

No dia 23 de março, terceiro domingo da Quaresma, vão sair à rua as peregrinações dos Arciprestados da Beira Alta e do Dão. Neste dia, a concentração está marcada para as 14h30 no Seminário Maior de Viseu e, 15 minutos depois, começa a peregrinação. A celebração da Eucaristia será na Sé, também presidida pelo Bispo de Viseu, às 15h30.

O Arciprestado de Besteiros fará a sua peregrinação no dia 30 de março, quarto domingo da Quaresma. A concentração será às 15h00 e, meia hora mais tarde, tem início a peregrinação pelas ruas da cidade até à Catedral. Pelas 16h00, o Bispo de Viseu celebra a Eucaristia.

Com o lema “Jesus chama-te. Experimenta… Ser Peregrino da Esperança”, as peregrinações são uma prática tradicional por ocasião do Jubileu, simbolizando a jornada espiritual dos fiéis em busca de perdão e renovação da fé.

Fotos da celebração disponíveis no Facebook da Diocese de Viseu.

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